REVOGADA PELA RESOLUÇÃO N° 391/2020

 

RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 242, DE 29 DE NOVEMBRO DE 1990

 

2019

 

REVISTA E ATUALIZADA

 

Estabelece o Regimento Interno da Câmara Municipal de Boa Esperança - ES.

 

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE BOA ESPERANÇA, ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, faço saber que a Edilidade em sessão plenária aprovou e eu promulgo a seguinte:

 

TÍTULO I

DA CÂMARA MUNICIPAL

 

CAPÍTULO I

DAS FUNÇÕES DA CÂMARA

 

Art. 1º O Poder Legislativo local é exercido pela Câmara Municipal, que tem funções legislativas de fiscalização financeira e de controle externo do Executivo, de julgamento político-administrativo, desempenhando ainda as atribuições que lhe são próprias, atinentes à gestão dos assuntos de sua economia interna.

 

Art. 2º As funções legislativas da Câmara Municipal consistem na elaboração de emendas à Lei Orgânica Municipal, leis complementares, leis ordinárias, decretos legislativos e resoluções sobre quaisquer matérias de competência do Município. (Redação dada pela Resolução nº 253/1991)

 

Art. 3º As funções de fiscalização financeira consistem no exercício do controle da Administração local, principalmente quanto à execução orçamentária e ao julgamento das contas apresentadas pelo Prefeito, integradas esta àquelas da própria Câmara, sempre mediante o auxílio do Tribunal de Contas do Estado. (Redação dada pela Resolução nº 253/1991)

 

Art. 4º As funções de controle externo da Câmara implicam a vigilância dos negócios do Executivo em geral, sob os prismas da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência e da ética político-administrativa, com a tomada das medidas sanatórias que se fizerem necessárias. (Redação pela Resolução nº 310/2000)

 

Art. 5º As funções julgadoras ocorrem nas hipóteses em que é necessário julgar os Vereadores, quando tais agentes políticos cometem infrações político-administrativas previstas em lei.

 

Art. 6º A gestão dos assuntos de economia interna da Câmara realiza-se através da disciplina regimental de suas atividades e da estruturação de seus serviços auxiliares.

 

CAPÍTULO II

DA SEDE DA CÂMARA

 

Art. 7º A Câmara Municipal tem sua sede no prédio de número 780, da Avenida Senador Eurico Rezende, sede do Município.

 

Art. 8º No recinto de reuniões do Plenário não poderão ser afixados quaisquer símbolos, quadros, faixas, cartazes ou fotografias que impliquem propaganda político- partidária, ideológica, religiosa ou de cunho promocional de pessoas vivas ou de entidades de qualquer natureza.

 

Parágrafo único. O disposto neste artigo, não se aplica à colocação de brasão ou bandeira do País, do Estado ou do Município, na forma da legislação aplicável, bem como de obra artística de autor consagrado.

 

Art. 9º Quando o interesse público o exigir, poderá o recinto de reuniões da Câmara ser utilizado para fins estranhos à sua finalidade: (Redação dada pela Resolução nº 387/2019)

 

I – por deliberação da maioria da Mesa Diretora para o uso da Administração Pública Municipal; (Redação dada pela Resolução nº 387/2019)

 

II – por deliberação do Plenário para o uso de instituições governamentais e não governamentais. (Redação dada pela Resolução nº 387/2019)

 

CAPÍTULO III

DA INSTALAÇÃO DA CÂMARA

 

Art. 10 A Câmara Municipal instalar-se-á, em sessão especial, no dia primeiro de janeiro, em horário a ser designado pela Comissão de Transição Política, quando os trabalhos serão presididos pelo Vereador mais votado entre os eleitos e presente ao ato. (Redação dada pela Resolução nº 330/2009).

 

Parágrafo único. A instalação ficará adiada para o dia seguinte, e assim sucessivamente, se à sessão que lhe corresponder não houver o comparecimento de pelo menos 3 (três) Vereadores e, se essa situação persistir, até o último dia do prazo a que se refere o art. 13; a partir deste a instalação será presumida para todos os efeitos legais.

 

Art. 11 Os Vereadores munidos do respectivo diploma tomarão posse na sessão de instalação, perante o Presidente provisório a que se refere o art. 10, o que será objeto de termo lavrado em livro próprio, por Vereador Secretário ad hoc indicado por aquele e, após haverem todos manifestado compromisso que será lido pelo Presidente que, consistirá da seguinte fórmula: “Prometo cumprir a Constituição Federal, a Constituição Estadual e a Lei Orgânica Municipal, observar as leis, desempenhar o mandato que me foi confiado e trabalhar pelo progresso do Município e pelo bem estar do povo”.

 

Art. 12 Prestado o compromisso pelo Presidente, o Vereador Secretário ad hoc fará a chamada nominal de cada Vereador que declarará: “Assim o prometo”.

 

Art. 13 O Vereador que não tomar posse na sessão prevista no art. 11 deverá fazê-lo no prazo de 15 (quinze) dias, salvo motivo justo aceito pela Câmara Municipal, e prestará compromisso individualmente, utilizando a fórmula do art. 11.

 

Art. 14 Imediatamente após a posse, os Vereadores apresentarão declaração de bens, repetida quando do término do mandato, sendo ambas transcritas em livro próprio, resumidas em ata e divulgadas para o conhecimento público.

 

Art. 15 Cumprido o disposto no art. 14, o Presidente provisório facultará a palavra por 5 (cinco) minutos a cada um dos Vereadores indicados pela respectiva bancada, e quaisquer autoridades presentes que desejarem manifestar-se.

 

Art. 16 Seguir-se-á às orações, a eleição da Mesa, na qual somente poderão votar ou ser votados os Vereadores empossados.

 

Art. 17 O Vereador que não se empossar no prazo previsto no art. 13, não mais poderá fazê-lo, aplicando-se-lhe o disposto no art. 90.

 

Art. 18 O Vereador que se encontrar em situação incompatível com o exercício do mandato não poderá empossar-se sem prévia comprovação da desincompatibilização, o que se dará, impreterivelmente, no prazo a que se refere o art. 13.

 

TÍTULO II

DOS ÓRGÃOS DA CÂMARA MUNICIPAL

 

CAPÍTULO I

DA MESA DA CÂMARA

 

Seção I

Da Formação Da Mesa E De Suas Modificações

 

Art. 19 A Mesa da Câmara compõem-se do Presidente, do 1º (primeiro) Vice- Presidente, do 2º (segundo) Vice-Presidente, do 1º (primeiro) Secretário e do 2º (segundo) Secretário, os quais se substituirão nessa ordem.

 

§ 1º Na constituição da Mesa é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da Casa.

 

§ 2º Na ausência dos membros da Mesa, o Vereador mais idoso assumirá a Presidência.

 

Art. 20 Findos os mandatos dos membros da Mesa, proceder-se-á à renovação desta para os 2 (dois) anos subseqüentes, ou segunda parte da legislatura.

 

Art. 21 Imediatamente após a posse, os Vereadores reunir-se-ão sob a Presidência do Vereador mais votado entre os presentes e, havendo maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os componentes da Mesa, que ficarão automaticamente empossados.

 

§ 1º Na hipótese de não haver número suficiente para eleição da Mesa, o Vereador mais votado entre os presentes permanecerá na Presidência e convocará sessões diárias até que seja eleita a Mesa.

 

§ 2º A eleição da mesa para o terceiro ano da legislature, realizar-se-á na última sessão ordinária da sessão legislative, empossando-se automaticamente os eleitos que assumirão a partir de primeiro de janeiro do ano subsequente. (Redação dada pela Resolução 386/2019)

(Redação dada pela Resolução nº 302/1998)

 

§ 3º A eleição dos membros da Mesa far-se-á por maioria simples, assegurando-se o direito de voto inclusive aos candidatos a cargos na Mesa e, o voto será declarado em aberto pela chamada dos Vereadores em ordem alfabética. (Redação dada pela Resolução nº 318/2003).

 

§ 4º A votação far-se-á pela chamada, em ordem alfabética, dos nomes dos Vereadores pelo Presidente em exercício, o qual procederá à contagem dos votos e à proclamação dos eleitos.

 

Art. 22 Para as eleições a que se refere o caput do art. 21, poderão concorrer quaisquer Vereadores titulares, ainda que tenham participado da Mesa na legislatura precedente; para as eleições a que se refere o § 2º do art. 21, é possível à reeleição para o mesmo cargo antes ocupado na Mesa. (Redação dada pela Resolução n° 340/2010).

 

Art 23 O Suplente de Vereador convocado poderá ser eleito para o cargo da Mesa Diretora somente como 1° (primeiro) Secretário e 2º (segundo) Secretário. (Redação dada pela Resolução nº 380/2019)

 

Art. 24 Na hipótese da instalação presumida da Câmara a que refere o parágrafo único do art. 10, o único Vereador presente será considerado empossado automaticamente e assumirá a Presidência da Câmara com todas as prerrogativas legais, cumprindo-lhe proceder em conformidade com o disposto nos art. 89 e 91 e, marcar a eleição para o preenchimento dos diversos cargos da Mesa.

 

Art. 25 Em caso de empate nas eleições para membro da Mesa, proceder-se-á ao segundo escrutínio para desempate e, se o empate persistir, a terceiro escrutínio, após o qual, se ainda não tiver havido definição, o concorrente mais votado nas eleições municipais será proclamado vencedor.

 

Art. 26 Os Vereadores eleitos para a Mesa serão empossados mediante termo lavrado pelo Secretário em exercício, na sessão do dia 1º (primeiro) de janeiro e entrarão imediatamente em exercício.

 

Art. 27 Considerar-se-á vago qualquer cargo da Mesa quando:

 

I - extinguir-se mandato político do respectivo ocupante ou se este o perder;

 

II - licenciar-se o membro da Mesa do mandato de Vereador por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias;

 

III - houver renúncia do cargo da Mesa pelo seu titular com aceitação do Plenário;

 

IV - for o Vereador destituído da Mesa por decisão do Plenário.

 

Art. 28 A renúncia pelo Vereador ao cargo que ocupa na Mesa será feita mediante justificação escrita apresentada no Plenário.

 

Art. 29 A destituição de membro efetivo da Mesa somente poderá ocorrer quando comprovadamente desidioso, ineficiente, ou, quando tenha se prevalecido do cargo para fins ilícitos, dependendo de deliberação do Plenário, pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores, acolhendo a representação de qualquer Vereador.

 

Art. 30 Para o preenchimento de cargo vago na Mesa, haverá eleições suplementares na primeira sessão ordinária seguinte àquela na qual se verificar a vaga, observado o disposto nos art. 21 a 24.

 

Seção II

Da Competência Da Mesa

 

Art. 31 A Mesa é o órgão diretor de todos os trabalhos legislativos e administrativos da Câmara.

 

Art. 32 Compete à Mesa da Câmara privativamente, em colegiado:

 

I - propor ao Plenário projetos de resolução que criem, transformem e extingam cargos, empregos ou funções da Câmara Municipal, bem como fixem as correspondentes remunerações; (Redação dada pela Resolução 331/2009)

(Redação dada pela Resolução 311/2002)

 

II - propor projetos de lei, que fixem ou atualizem os subsídios, na forma estabelecida na Lei Orgânica Municipal: Prefeito, Vice-Prefeito, Vereadores e Secretários Municipais; (Redação dada pela Resolução nº 308/2000)

(Redação dada pela Resolução nº 302/1998)

 

III - propor as resoluções e os decretos legislativos concessivos de licenças e afastamentos ao Prefeito e aos Vereadores;

 

IV - elaborar e encaminhar ao Prefeito, até o dia 15 de setembro, após aprovação pelo Plenário, a proposta parcial do orçamento da Câmara, para ser incluída na proposta geral do Município, prevalecendo na hipótese da não aprovação pelo Plenário, a proposta elaborada pela Mesa; (Redação dada pela Resolução 311/2002).

 

V - enviar ao Prefeito Municipal, até o primeiro dia útil do mês de fevereiro, às contas do exercício anterior; (Redação dada pela Resolução 302/1998)

 

VI - declarar a perda de mandato de Vereador, de ofício ou por provocação de qualquer dos membros da Câmara, nos casos previstos na Lei Orgânica Municipal, assegurada ampla defesa;

 

VII - representar em nome da Câmara, junto aos poderes da União, do Estado e do Distrito Federal;

 

VIII - organizar cronograma de desembolso das dotações da Câmara, vinculadamente ao trespasse mensal das mesmas pelo Executivo;

 

IX - proceder à redação final das resoluções e decretos legislativos;

 

X - deliberar sobre convocação de sessões extraordinárias na Câmara;

 

XI - receber ou recusar as proposições apresentadas sem observância das disposições regimentais;

 

XII – revogado; (Dispositivo revogado pela Resolução 338/2009)

 

XIII - autografar os projetos de leis aprovados, para a sua remessa ao Executivo;

 

XIV - deliberar sobre a realização de sessões solenes fora de sede da Edilidade.

 

XV - determinar, no início da legislatura, o arquivamento das proposições não apreciadas na legislatura anterior.

 

Art. 33 A Mesa decidirá sempre por maioria de seus membros.

 

Art. 34 Quando, antes de iniciar determinada sessão ordinária ou extraordinária, verificar-se a ausência dos membros da Mesa, assumirá a Presidência o Vereador mais idoso presente, que convidará qualquer dos demais Vereadores para as funções de Secretário ad hoc.

 

Art. 35 A Mesa reunir-se-á, independentemente do Plenário, para apreciação prévia de assuntos que serão objeto de deliberação da Edilidade, que por sua especial relevância, demandem intenso acompanhamento e fiscalização ou ingerência do Legislativo.

 

Seção III

Das Atribuições Específicas Dos Membros Da Mesa

 

Art. 36 O Presidente da Câmara é a mais alta autoridade da Mesa, dirigindo-a e ao Plenário, em conformidade com as atribuições que lhe conferem este Regimento Interno.

 

Art. 37 Compete ao Presidente da Câmara:

 

I - representar a Câmara Municipal em juízo, inclusive prestando informações em mandado de segurança contra ato da Mesa ou Plenário;

 

II – revogado; (Dispositivo revogado pela Resolução 338/2009)

 

III – revogado; (Dispositivo revogado pela Resolução 338/2009)

 

IV - promulgar as resoluções e os decretos legislativos, bem como as leis que receberem sanção tácita e as cujo veto tenha sido rejeitado pelo Plenário e não tenham sido promulgadas pelo Prefeito Municipal;

 

V - fazer publicar os atos da Mesa, bem como as resoluções, os decretos legislativos e as leis por ele promulgadas;

 

VI – revogado; (Dispositivo revogado pela Resolução 338/2009)

 

VII - apresentar ao Plenário, até o dia 20 (vinte) de cada mês, o balancete geral relativo às quotas das despesas recebidas e às despesas realizadas no mês anterior; (Redação dada pela Resolução 302/1998)

 

VIII - requisitar o numerário destinado às despesas da Câmara;

 

IX - exercer, em substituição, a chefia do Executivo Municipal nos casos previstos em lei;

 

X - designar comissões especiais nos termos deste Regimento Interno, observadas as indicações partidárias;

 

XI - mandar prestar informações por escrito e expedir certidões requeridas para a defesa de direitos e esclarecimentos de situações;

 

XII - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil e com membros da comunidade;

 

XIII - administrar os serviços da Câmara Municipal, fazendo lavrar os atos pertinentes a essa área de gestão;

 

XIV - representar à Câmara junto ao Prefeito, às autoridades federais, estaduais e distritais e perante as entidades privadas em geral;

 

XV - credenciar agente de imprensa, rádio e televisão, para o acompanhamento dos trabalhos legislativos;

 

XVI - fazer expedir convites para as sessões solenes da Câmara Municipal às pessoas que, por qualquer título, mereçam a honraria;

 

XVII - conceder audiências ao público, a seu critério, em dias e horas prefixados;

 

XVIII - requisitar força, quando necessária à preservação da regularidade de funcionamento da Câmara;

 

XIX - empossar os Vereadores retardatários e suplentes e declarar empossados o Prefeito e o Vice-Prefeito, após a investidura dos mesmos nos respectivos cargos perante o Plenário;

 

XX - declarar extintos os mandatos do Prefeito, do Vice-Prefeito, de Vereador e de suplente, nos casos previstos em lei ou em decorrência de decisão judicial, em face de deliberação do Plenário e expedir decreto legislativo de perda do mandato;

 

XXI - convocar suplente de Vereador, quando for o caso;

 

XXII - declarar destituído membro da Mesa ou de Comissão Permanente, nos casos previstos neste Regimento;

 

XXIII - designar os membros das Comissões Especiais e os seus substitutos e, preencher vagas nas Comissões Permanentes;

 

XXIV - convocar verbalmente os membros da Mesa, para as reuniões previstas no art. 35 deste Regimento;

 

XXV - dirigir as atividades legislativas da Câmara em geral, em conformidade com as normas legais e deste Regimento, praticando todos os atos que, explícita ou implicitamente, não caibam ao Plenário, à Mesa em conjunto, às Comissões, ou a qualquer integrante de tais órgãos individualmente considerados, e em especial exercendo as seguintes atribuições:

 

a) convocar sessões extraordinárias da Câmara, e comunicar aos Vereadores as convocações partidas do Prefeito ou a requerimento da maioria absoluta dos membros da Casa, inclusive no recesso;

b) superintender a organização da pauta dos trabalhos legislativos;

c) abrir, presidir e encerrar as sessões da Câmara e suspendê-las, quando necessário;

d) determinar a leitura, pelo Vereador Secretário, das atas, pareceres, requerimentos e outras peças escritas sobre as quais deva deliberar o Plenário, na conformidade do Expediente de cada sessão;

e) cronometrar a duração do Expediente e da Ordem do Dia e do tempo dos oradores inscritos, anunciando o início e o término respectivos;

f) manter a ordem no recinto da Câmara, concedendo a palavra aos oradores inscritos, cassando-a, disciplinando os apartes e advertindo todos os que incidirem em excessos;

g) resolver as questões de ordem;

h) interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno, para aplicação às questões emergentes, sem prejuízo de competência do Plenário, para deliberar a respeito, se o requerer qualquer Vereador; (Redação dada pela Resolução 338/2009)

i) anunciar a matéria a ser votada e proclamar o resultado da votação;

j) proceder à verificação de quorum, de ofício ou a requerimento de Vereador;

l) encaminhar os processos e os expedientes às Comissões Permanentes, para parecer, controlando-lhes o prazo, e, esgotado este sem pronunciamento, nomear relator ad hoc nos casos previstos neste Regimento;

 

XXVI - praticar os atos essenciais de intercomunicações com o Executivo, notadamente:

 

a) receber as mensagens de propostas legislativas, fazendo-as protocolizar;

b) encaminhar ao Prefeito, por ofício, os projetos de leis aprovados e comunicar- lhe os projetos de sua iniciativa desaprovados, bem como os vetos rejeitados ou mantidos;

c) solicitar ao Prefeito as informações pretendidas pelo Plenário e convidá-lo a comparecer ou fazer que compareçam à Câmara os seus auxiliares para explicações, quando haja convocação da Edilidade em forma regular;

d) solicitar mensagem com propositura de autorização legislativa para suplementação dos recursos da Câmara, quando necessário;

e) revogado; (Dispositivo revogado pela Resolução 337/2009)

 

XXVII - ordenar as despesas da Câmara Municipal e assinar cheques nominativos ou ordens de pagamento juntamente com o servidor encarregado do movimento financeiro; (Redação dada pela Resolução 297/1996)

(Redação dada pela Resolução nº 286/1995)

 

XXVIII - determinar licitação para contratações administrativas de competência da Câmara, quando exigível;

 

XXIX - revogado; (Dispositivo revogado pela Resolução 302/1998)

 

XXX - administrar o pessoal da Câmara fazendo lavrar e assinando os atos de nomeação, promoção, reclassificação, exoneração, aposentadoria, concessão de férias e de licença, atribuindo aos servidores do Legislativo, vantagens legalmente autorizadas; determinando a apuração de responsabilidade administrativa, civil e criminal de servidores faltosos e aplicando-lhes penalidades; julgando os recursos hierárquicos de servidores da Câmara; praticando quaisquer outros atos atinentes a essa área de sua gestão;

 

XXXI - mandar expedir certidões requeridas para a defesa de direito e esclarecimentos de situações de interesse pessoal;

 

XXXII - exercer atos de poder de polícia, em quaisquer matérias relacionadas com as atividades da Câmara Municipal, dentro ou fora do recinto da mesma;

 

XXXIII - dar provimento ao recurso de que trata o art. 53, § 1º deste Regimento Interno. (Redação dada pela Resolução 298/1996)

 

Art. 38 O Presidente da Câmara, quando estiver substituindo o Prefeito, nos casos previstos em lei ficará impedido de exercer qualquer atribuição ou praticar qualquer ato que tenha implicação com a função legislativa;

 

Art. 39 O Presidente da Câmara poderá oferecer proposições ao Plenário, mas deverá afastar-se da Mesa quando estiverem as mesmas em discussão ou votação;

 

Art. 40 O Presidente da Câmara somente poderá votar nas hipóteses em que é exigível o escrutínio secreto, o quorum de votação de 2/3 (dois terços), nos casos de desempate, de eleição e de destituição de membros da Mesa e das Comissões Permanentes e em outros previstos em lei. (Redação dada pela Resolução 386/2019)

(Redação dada pela Resolução nº 253/1991)

 

Parágrafo único. O Presidente fica impedido de votar nos processos em que for interessado como denunciante ou denunciado;

 

Art. 41 Compete aos Vice-Presidentes da Câmara:

 

I - substituir o Presidente da Câmara em suas faltas, ausências, impedimentos ou licenças;

 

II - promulgar e fazer publicar, obrigatoriamente, as resoluções e os decretos legislativos sempre que o Presidente, ainda que se ache em exercício, deixar de fazê-lo no prazo estabelecido;

 

III - promulgar e fazer publicar, obrigatoriamente, as leis quando o Prefeito Municipal e o Presidente da Câmara, sucessivamente, tenham deixado de fazê-lo, sob pena de perda do mandato de membro da Mesa.

 

Art. 42 Compete aos Secretários:

 

I - organizar o Expediente e a Ordem do Dia;

 

II - fazer a chamada dos Vereadores ao abrir-se à sessão e nas ocasiões determinadas pelo Presidente, anotando os comparecimentos e as ausências;

 

III - ler a ata, as proposições e demais papéis que devam ser de conhecimento da Casa;

 

IV - fazer a inscrição dos oradores na pauta dos trabalhos;

 

V - redigir as atas, resumindo os trabalhos da sessão e assinando-as juntamente com o Presidente;

 

VI - gerir a correspondência da Casa, providenciando a expedição de ofícios em geral e de comunicados individuais aos Vereadores;

 

VII - substituir os demais membros da Mesa, quando necessário.

 

VIII – requisitar servidor, quando for necessário, para attender os incisos I, III, IV, V, VI deste artigo. (Dispositivo incluído pela Resolução 386/2019)

 

CAPÍTULO II

DO PLENÁRIO

 

Art. 43 O  Plenário  é  o  órgão  deliberativo  da  Câmara,  constituindo-se  do conjunto dos Vereadores em exercício, em local, forma e quorum legais para deliberar.

 

§ 1º O local é o recinto de sua sede e só por motivo de força maior o Plenário se reunirá, por decisão própria, em local diverso.

 

§ 2º A forma para deliberar é a Sessão.

 

§ 3º Quorum é o número determinado na Lei Orgânica Municipal ou neste Regimento para a realização das sessões e para as deliberações.

 

§ 4º Integra o Plenário o suplente de Vereador regularmente convocado, enquanto dure a convocação.

 

§ 5º Não integra o Plenário o Presidente da Câmara, quando se achar em substituição ao Prefeito.

 

Art. 44 São atribuições do Plenário, entre outras, as seguintes:

 

I - elaborar as leis municipais sobre matérias de competência do Município;

 

II -  discutir e votar o orçamento anual, o plano plurianual e as diretrizes orçamentárias;

 

III - apreciar os vetos, rejeitando-os ou mantendo-os;

 

IV -  autorizar, sob a forma da lei, observadas as restrições constantes da Constituição e da legislação incidente, os seguintes atos e negócios administrativos:

 

a) abertura de créditos adicionais, inclusive para atender a subvenções e auxílios financeiros;

b) operações de créditos;

c) aquisição onerosa de bens imóveis;

d) alienação e oneração real de bens imóveis municipais;

e) concessão e permissão de serviço público;

f) concessão de direito real de uso de bens municipais;

g) participação em consórcios intermunicipais;

h) alteração da denominação de próprios, vias e logradouros públicos;

i) fixação ou atualização dos subsídios do Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários Municipais e Vereadores. (Redação dada pela Resolução nº 302/1998)

 

V - expedir decretos legislativos quanto a assuntos de sua competência privativa, notadamente nos casos de:

 

a) perda do mandato de Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador; (Redação dada pela Resolução nº 253/1991)

b) aprovação ou rejeição das contas do Município;

c) concessão de licença ao Prefeito nos casos previstos em lei;

d) consentimento para o Prefeito se ausentar do Município por prazo superior a 15 (quinze) dias;

e) conceder título de Cidadão Esperancense ou Honorífico, a pessoas que, reconhecidamente tenham prestado relevantes serviços ao Município; (Redação dada pela Resolução 302/1998)

f) fixação dos  subsídios do Prefeito, Vice-Prefeito, Vereadores e Secretários Municipais; (Redação dada pela Resolução 308/2000)

g) regulamentação das eleições dos conselheiros distritais;

h) delegação ao Prefeito para a elaboração legislativa;

i) veto. (Redação dada pela Resolução nº 253/1991)

 

VI - expedir resoluções sobre assuntos de sua economia interna, mormente quanto aos seguintes:

 

a) alteração do Regimento Interno;

b) destituição de membros da Mesa;

c) concessão de licença a Vereador, nos casos permitidos em lei;

d) julgamento  de  recursos  de  sua  competência,  nos  casos  previstos  na  Lei Orgânica Municipal ou neste Regimento;

e) constituição de comissões especiais;

f) revogado; (Dispositivo revogado pela Resolução 308/2000)

 

VII - processar e julgar o Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador nos casos previstos em lei; (Redação dada pela Resolução nº 253/1991)

 

VIII - solicitar informações ao Prefeito sobre assuntos da Administração quando delas careça;

 

IX - convocar os auxiliares diretos do Prefeito para explicações perante o Plenário sobre matérias sujeitas à fiscalização da Câmara, sempre que assim o exigir o interesse público.

 

X - eleger a Mesa e as Comissões Permanentes e destituir os seus membros na forma e nos casos previstos neste Regimento;

 

XI - autorizar a transmissão por rádio ou televisão, ou a filmagem e a gravação de sessões da Câmara;

 

XII - dispor sobre a realização de sessões sigilosas nos casos concretos;

 

XIII - autorizar a utilização do recinto da Câmara para fins estranhos à sua finalidade, quando for do interesse público;

 

XIV - propor a realização de consulta popular na forma da Lei Orgânica Municipal.

 

XV - deliberar a devolução dos saldos das contas do Poder Legislativo, ao final de cada exercício. (Dispositivo incluído pela Resolução 337/2009)

 

CAPÍTULO III

DAS COMISSÕES

 

Seção I

Da Finalidade Das Comissões E De Suas Modalidades

 

Art. 45 As comissões são órgãos técnicos, compostos de 3 (três) Vereadores, com a finalidade de examinar matéria em tramitação na Câmara e emitir parecer sobre a mesma, ou de proceder a estudos sobre assuntos de natureza essencial ou, ainda, de investigar fatos determinados de interesse da Administração.

 

Art. 46 As Comissões da Câmara são Permanentes e Especiais.

 

Art. 47 Às Comissões Permanentes incumbe estudar as proposições e os assuntos distribuídos ao seu exame, manifestando sobre eles sua opinião para orientação do Plenário.

 

Parágrafo único. As Comissões Permanentes são as seguintes:

 

I - de Legislação, Justiça e Redação Final;

 

II - de Finanças e Orçamento;

 

III – de Desenvolvimento Urbano e Transportes, Agricultura e Meio Ambiente; (Dispositivo incluído pela Resolução 386/2019)

 

IV – de Educação, Saúde, Assistência Social, Esporte, Cultura, Turismo e Lazer. (Dispositivo incluído pela Resolução 386/2019)

 

Art. 48 As Comissões Especiais, destinadas a proceder a estudo de assunto de especial interesse do Legislativo, terão sua finalidade especificada na resolução que as constituir, a qual indicará também o prazo para apresentarem o relatório de seus trabalhos.

 

Parágrafo único. As Comissões Especiais serão constituídas por proposta da Mesa ou por três (3) Vereadores, através de resolução que atenderá ao disposto no caput deste artigo. (Dispositivo incluído pela Resolução 302/1998)

 

Art. 49 A Câmara poderá constituir Comissões Especiais de Inquérito, com a finalidade de apurar irregularidades administrativas do Executivo, da Administração Indireta e da própria Câmara.

 

Parágrafo único. As denúncias sobre irregularidades e a indicação das provas deverão constar no requerimento que solicitar a constituição da Comissão de Inquérito.

 

Art. 50 As Comissões Especiais de Inquérito terão poderes de investigação próprias das autoridades judiciais, serão criadas pela Câmara Municipal, mediante requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros, para apuração de fato determinado e prazo certo. (Redação dada pela Resolução 302/1998)

 

§ 1º A Comissão de Inquérito poderá examinar documentos municipais ouvir testemunhas e solicitar, através do Presidente da Câmara Municipal as informações necessárias  ao  Prefeito,  ou  a  dirigente  de  entidade  da  Administração  Indireta; (Dispositivo incluído pela Resolução 302/1998)

 

§ 2º Mediante o relatório da Comissão, o Plenário decidirá sobre as providências cabíveis, no âmbito político-administrativo, através de Decreto Legislativo, aprovado pela maioria absoluta dos Vereadores presentes; (Dispositivo incluído pela Resolução 302/1998)

 

§ 3º Deliberará ainda o Plenário sobre a conveniência do envio de cópias de peças do inquérito ao Ministério Público, para que este promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores; (Dispositivo incluído pela Resolução 302/1998)

 

Art. 51 A Câmara constituirá Comissão Especial Processante a fim de apurar a prática de infração político-administrativa de Vereador, observado o disposto na Lei Orgânica do Município.

 

Parágrafo único. A Comissão Especial Processante será constituída por proposta da Mesa ou por três (3) Vereadores, através de resolução que atenderá ao disposto no caput deste artigo. (Dispositivo incluído pela Resolução 302/1998)

 

Art. 52 Em cada Comissão será assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participem da Câmara.

 

Art. 53 Às Comissões Permanentes, em razão da matéria de sua competência, cabe:

 

I - discutir e votar as proposições que lhes forem distribuídas, sujeitas à deliberação do Plenário;

 

II - discutir e votar projetos de lei, dispensada a competência do Plenário, excetuados os projetos:

 

a) de lei complementar;

b) de código;

c) de iniciativa popular;

d) de Comissão;

e) relativos à matéria que não possa ser objeto de delegação, consoante o § 1º do art. 68 da Constituição Federal;

f) que tenham recebido pareceres divergentes;

g) em regime de urgência especial e simples;

 

III - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

 

IV -  convocar Secretários Municipais ou ocupantes de cargos da mesma natureza, para prestar informações sobre assuntos inerentes às suas atribuições;

 

V - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;

 

VI - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

 

VII - apreciar programas de obras e planos e sobre eles emitir parecer;

 

VIII -  acompanhar, junto à Prefeitura Municipal, a elaboração da proposta orçamentária, bem como a sua posterior execução.

 

§ 1º Na hipótese do inciso II deste artigo e dentro de 3 (três) sessões a contar da divulgação da proposição na Ordem do Dia, o recurso de que trata o art. 58, § 2º, I, da Constituição Federal, dirigido ao Presidente da Casa, deverá indicar expressamente, entre a matéria apreciada pela Comissão, o que será objeto de deliberação do Plenário.

 

§ 2º Durante a fluência do prazo recursal o avulso da Ordem do Dia de cada sessão deverá consignar a data final para interposição do recurso.

 

§ 3º Transcorrido o prazo sem interposição de recurso, ou impróvido este, a matéria será enviada à redação final ou arquivada, conforme o caso.

 

Art. 54 Qualquer entidade da sociedade civil poderá solicitar ao Presidente da Câmara que lhe permita emitir conceitos ou opiniões, junto às Comissões, sobre projetos que com elas se encontrem para estudo.

 

Parágrafo único. O Presidente da Câmara enviará o pedido ao Presidente da respectiva Comissão, a quem caberá deferir ou indeferir o requerimento, indicando, se for o caso, dia e hora para o pronunciamento e seu tempo de duração.

 

Art. 55 As Comissões Especiais de Representação serão constituídas para representar a Câmara, em atos externos de caráter cívico ou cultural, dentro ou fora do território do Município.

 

Seção II

Da Formação Das Comissões E De Suas Modificações

 

Art. 56 A Câmara Municipal reunir-se-á, em sessão preparatória, até o dia cinco de janeiro do primeiro ano da legislatura, para eleger as Comissões Permanentes, cujos membros serão empossados automaticamente. (Redação dada pela Resolução 302/1998)

 

§ 1º a eleição das Comissões Permanentes para o terceiro ano da Legislatura, realizar-se-á na última sessão ordinária da sess~´ao legislative, empossando-se automaticamente os eleitos que assumirão a partir de primeiro de janeiro do ano subsequente. (Redação dada pela Resolução 386/2019)

(Redação dada pela Resolução 302/1998)

(Redação dada pela Resolução nº 298/1996)

 

§ 2º A votação far-se-á separada para cada Comissão, utilizando-se cédulas únicas de papel digitadas ou impressas rubricadas pela Mesa, com os nomes de todos os Vereadores e indicação da legenda partidária, às quais serão recolhidas em urna que circulará pelo Plenário por intermédio de servidor da Câmara Municipal expressamente designado. (Redação dada pela Resolução 302/1998)

 

§ 3º O Vice-Presidente e o Secretário somente poderão participar de Comissão Permanente quando não seja possível compô-la de outra forma adequadamente.

 

§ 4º Em caso de empate, considera-se eleito, o Vereador do Partido ainda não representado em outra Comissão, ou o Vereador ainda não eleito para nenhuma Comissão, ou o Vereador mais votado nas eleições municipais, ou mais idoso. (Dispositivo incluído pela Resolução 302/1998)

 

§ 5º Na organização das comissões permanentes, obedecer-se-á tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participem da Câmara Municipal, não podendo ser eleito para integrá-las o presidente da Câmara. (Redação dada pela Resolução nº 380/2019)

(Dispositivo incluído pela Resolução 302/1998)

 

§ 6º O Vereador Suplente eleito para comissão permanente não poderá exercer cargo de Presidente da desta. (Dispositivo incluído pela Resolução nº 380/2019)

 

§ 7º Quando o vereador Titular retornar ao exercício de suas funções, nos casos previstos nesta Resolução, assumirá a vaga e cargo do Vereador Suplente na Comissão permanente. (Dispositivo incluído pela Resolução nº 380/2019)

 

Art. 57 Revogado. (Dispositivo revogado pela Resolução 302/1998)

 

Art. 58 Revogado. (Dispositivo revogado pela Resolução 302/1998)

 

§ 1º Revogado. (Dispositivo revogado pela Resolução 302/1998)

 

§ 2º Revogado. (Dispositivo revogado pela Resolução 302/1998)

 

Art. 59 Os membros de Comissão Permanente poderão, por motivo justificado, solicitar dispensa da mesma.

 

Parágrafo único. Para o efeito do disposto neste artigo observar-se-á a condição prevista no art. 28.

 

Art. 60 Os membros das Comissões Permanentes serão destituídos caso não compareçam a 3 (três) reuniões consecutivas ordinárias, ou 5 (cinco) intercaladas da respectiva Comissão, salvo motivo de força maior devidamente comprovado.

 

§ 1º A destituição dar-se-á por simples petição de qualquer Vereador, dirigida ao Presidente da Câmara que após comprovar a autenticidade da denúncia declarará vago o cargo.

 

§ 2º Do ato do Presidente caberá recurso para o Plenário no prazo de 3 (três) dias.

 

Art. 61 O Presidente da Câmara poderá substituir, a seu critério, qualquer membro de Comissão Especial.

 

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos membros de Comissão Processante e de Comissão de Inquérito.

 

Art. 62 As vagas nas Comissões por renúncia, destituição, licença, extinção, perda de mandato de Vereador, ou por decisão judicial transitada em julgado, serão supridas por qualquer Vereador, por livre designação do Presidente da Câmara Municipal, observando o disposto nos Art. 52 e 56. (Redação dada pela Resolução 315/2003)

(Redação dada pela Resolução nº 303/1998)

 

Seção III

Do Funcionamento Das Comissões Permanentes

 

Art. 63 As Comissões Permanentes, logo que constituídas, reunir-se-ão para eleger os respectivos Presidentes e Vice-Presidentes e prefixar os dias e horas em que se reunirão ordinariamente.

 

Parágrafo único. O Presidente será substituído pelo Vice-Presidente e este pelo terceiro membro da Comissão.

 

Art. 64 As Comissões Permanentes não poderão se reunir salvo para emitirem parecer em matéria sujeita a regime de urgência especial, no período destinado à Ordem do Dia da Câmara, quando então a sessão plenária será suspensa, de ofício, pelo Presidente da Câmara.

 

Art. 65 As Comissões Permanentes poderão reunir-se extraordinariamente sempre que necessário, presentes pelo menos 2 (dois) de seus membros, devendo, para tanto, ser convocadas pelo respectivo Presidente no curso da reunião ordinária da Comissão.

 

Art. 66 Das reuniões de Comissões Permanentes lavrar-se-ão atas, em livros próprios, pelo servidor incumbido de assessorá-las, as quais serão assinadas por todos os membros.

 

Art. 67 Compete aos Presidentes das Comissões Permanentes:

 

I - convocar reuniões extraordinárias da Comissão respectiva no curso da reunião ordinária; (Redação dada pela Resolução nº 253/1991)

 

II - presidir as reuniões da Comissão e zelar pela ordem dos trabalhos;

 

III - receber as matérias destinadas à Comissão e designar-lhes relator ou reservar-se para relatá-las pessoalmente;

 

IV - fazer cumprir os prazos regimentais, para as matérias destinadas à Comissão; (Redação dada pela Resolução 303/1998)

 

V - representar a Comissão nas relações com a Mesa e o Plenário;

 

VI - conceder visto de matéria, por 3 (três) dias, ao membro da Comissão que o solicitar, salvo no caso de tramitação em regime de urgência;

 

VII - avocar o expediente, para emissão do parecer em 48 (quarenta e oito) horas, quando não o tenha feito o relator no prazo.

 

Parágrafo único. Dos atos dos Presidentes das Comissões com os quais não concorde qualquer de seus membros, caberá recurso para o Plenário no prazo de 3 (três) dias, salvo se se tratar de parecer.

 

Art. 68 Encaminhado qualquer expediente ao Presidente da Comissão Permanente, este designar-lhe-á relator em 48 (quarenta e oito) horas, se não se reservar à emissão do parecer, o qual deverá ser apresentado em 7 (sete) dias.

 

Art. 69 É de 10 (dez) dias o prazo para qualquer Comissão Permanente se pronunciar, a contar da data do recebimento da matéria pelo seu Presidente.

 

§ 1º O prazo a que se refere este artigo será de trinta (30) dias, em se tratando de proposta orçamentária, diretrizes orçamentárias, plano plurianual, do processo de prestação de contas do Município e de codificação. (Redação dada pela Resolução 303/1998)

 

§ 2º O prazo a que se refere este artigo será reduzido pela metade, quando se tratar de matéria colocada em regime de urgência e de emendas e subemendas apresentadas à Mesa e aprovadas pelo Plenário.

 

§ 3º o prazo que dispõe o caput, poderá ser prorrogado, por igual period, desde que o seu Presidente envie à Mesa, antes de seu término, requerimento escrito, que sera lido no Período do Expediente e colocado em deliberação do Plenário. (Dispositivo incluído pela Resolução 386/2019)

 

Art. 70 Poderão as Comissões Permanentes solicitar, ao Plenário, requisição de informações que julgarem necessárias ao Prefeito Municipal, desde que se refiram a proposições sob a sua apreciação, caso em que o prazo para a emissão de parecer ficará automaticamente prorrogado por tantos dias quantos restarem para o seu esgotamento. (Redação dada pela Resolução 303/1998)

 

Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos em que as Comissões, atendendo à natureza do assunto, solicitem assessoramento externo de qualquer tipo, inclusive a instituição oficial ou não oficial.

 

Art. 71 As Comissões Permanentes deliberarão, por maioria de votos, sobre o pronunciamento do relator, o qual, se aprovado, prevalecerá como parecer.

 

§ 1º Se forem rejeitadas as conclusões do relator, o parecer consistirá da manifestação em contrário, assinando-o o relator como vencido.

 

§ 2º O membro da Comissão que concordar com o relator, aporá ao pé do pronunciamento daquele a expressão “pelas conclusões” seguida de sua assinatura.

 

§ 3º A aquiescência às conclusões do relator poderá ser parcial ou por fundamento diverso, hipótese em que o membro da Comissão que a manifestar usará a expressão “de acordo, com restrições”.

 

§ 4º O parecer da Comissão poderá sugerir substitutivo à proposição, ou emendas à mesma.

 

§ 5º O parecer da Comissão deverá ser assinado por todos os seus membros, sem prejuízo da apresentação do voto vencido em separado, quando o requeira o seu autor ao Presidente da Comissão e este defira o requerimento.

 

Art. 72 Quando a Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final manifestar- se sobre o veto, produzirá, com o parecer, projeto de decreto legislativo, propondo a rejeição ou a aceitação do mesmo.

 

Art. 73 Quando a proposição for distribuída a mais de uma Comissão Permanente da Câmara, cada uma delas emitirá o respectivo parecer separadamente, a começar pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, devendo manifestar-se por último a Comissão de Finanças e Orçamento.

 

Parágrafo único. No caso deste artigo, os expedientes serão encaminhados de uma Comissão para outra pelo respectivo Presidente.

 

Art. 74 Qualquer Vereador ou Comissão poderá requerer, por escrito, ao Plenário, a audiência da Comissão à qual a proposição não tenha sido previamente distribuída, devendo fundamentar devidamente o requerimento.

 

Parágrafo único. Caso o Plenário acolha o requerimento, a proposição será enviada à Comissão, que se manifestará nos mesmos prazos a que se referem os arts. 69 e 70.

 

Art. 75 Sempre que determinada proposição tenha tramitado de uma para outra Comissão, ou somente por determinada Comissão sem que haja sido oferecido, no prazo, o parecer respectivo, inclusive na hipótese do art. 67, VII, o Presidente da Câmara designará relator ad hoc para produzi-lo no prazo de 5 (cinco) dias. (Redação dada pela Resolução 298/1996)

 

Parágrafo único. Escoado o prazo do relator ad hoc sem que tenha sido proferido o parecer, a matéria, ainda assim, será incluída na mesma Ordem do Dia da proposição a que se refere, para que o Plenário se manifeste sobre a dispensa do mesmo.

 

Art. 76 Somente serão dispensados os pareceres das Comissões, por deliberações do Plenário, mediante requerimento escrito de Vereador ou solicitação do Presidente da Câmara, por despacho nos autos, quando se tratar de proposição colocada em regime de urgência especial, na forma do art. 142, ou regime de urgência simples, na forma do art. 143 e seu parágrafo único.

 

§ 1º A dispensa do parecer será determinada pelo Presidente da Câmara, na hipótese do art. 74 e de seu parágrafo único, quando se tratar das matérias dos arts. 82 e 83, na hipótese do § 3º do art. 134.

 

§ 2º Quando for recusada a dispensa de parecer, o Presidente em seguida sorteará para proferi-lo oralmente perante o Plenário antes de iniciar-se a votação de matéria.

 

Seção IV

Da Competência Das Comissões Permanentes

 

Art. 77 Compete à Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final manifestar-se sobre todos os assuntos nos aspectos constitucional e legal e, quando já aprovados pelo Plenário, analisá-los sob os aspectos lógico e gramatical, de modo a adequar ao bom vernáculo o texto das proposições.

 

§ 1º Salvo expressa disposição em contrário deste Regimento, é obrigatória a audiência da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final em todos os projetos de leis, decretos legislativos e resoluções que tramitarem pela Câmara.

 

§ 2º Concluindo a Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final pela ilegalidade ou inconstitucionalidade de um projeto, seu parecer seguirá ao Plenário para ser discutido e, somente quando for rejeitado, prosseguirá aquele sua tramitação.

 

§ 3º A Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, manifestar-se-á sobre o mérito da proposição, assim entendida a colocação do assunto sob o prisma de sua conveniência, utilidade e oportunidade, principalmente nos seguintes casos:

 

I - organização administrativa da Prefeitura e da Câmara;

 

II - criação de entidade da Administração Indireta ou de Fundação;

 

III - aquisição e alienação de bens imóveis;

 

IV - participação em consórcios;

 

V - concessão de licença ao Prefeito ou a Vereador;

 

VI - alteração de denominação de próprios, vias e logradouros públicos.

 

Art. 78 Compete à Comissão de Finanças e Orçamento, opinar obrigatoriamente sobre todas as matérias de caráter financeiro, e especialmente quando for o caso de:

 

I - plano plurianual;

 

II - diretrizes orçamentárias;

 

III - proposta orçamentária;

 

IV - proposições referentes a matérias tributárias, abertura de créditos, empréstimos públicos e as que, direta ou indiretamente, alterem a despesa ou a receita do Município, acarretem responsabilidades ao Erário Municipal ou interessem ao crédito e ao Patrimônio Público Municipal;

 

V - proposições que fixem ou aumentem a remuneração do Servidor Público Municipal, e fixem os subsídios do Prefeito, Vice-Prefeito, Vereadores e Secretários Municipais. (Redação dada pela Resolução 308/2000)

(Redação dada pela Resolução nº 303/1998)

 

Art. 79 Compete à Comissão de Desenvolvimento Urbano e Transportes, Agricultura e Meio Ambiente atuar e emitir pareceres sobre os processos de sua competência, em especial as matérias de realização de obras pelo município, suas autarquias, entidades paraestatais e concessionárias de serviços públicos, e demais atividade que interfiram na agricultura e meio ambiente local. (Redação dada pela Resolução 386/2019)

 

Parágrafo único. Compete, ainda, à Comissão: (Redação dada pela Resolução 386/2019)

 

I – promover o desenvolvimento sustentável e a defesa do meio ambiente em toda sua abrangência; (Dispositivo incluído pela Resolução 386/2019)

 

II - fiscalizar e acompanhar programas governamentais relativos à proteção do meio ambiente; (Dispositivo incluído pela Resolução 386/2019)

 

III - estudar e propor políticas públicas para proporcionar o desenvolvimento sustentável; (Dispositivo incluído pela Resolução 386/2019)

 

IV - levantar dados e estatísticas sobre questões referentes ao meio ambiente no município; (Dispositivo incluído pela Resolução 386/2019)

 

V - discutir medidas de preservação, recuperação ambiental e desenvolvimento sustentável; (Dispositivo incluído pela Resolução 386/2019)

 

VI - apresentar propostas para instituição e aperfeiçoamento de políticas públicas voltadas ao meio ambiente; (Dispositivo incluído pela Resolução 386/2019)

 

VII - zelar pela proteção da vida humana e preservação dos recursos naturais. (Dispositivo incluído pela Resolução 386/2019)

 

Art. 80 Compete à Comissão de Educação, Saúde, Assistência Social, Esporte, Cultura, Turismo e Lazer atuar e emitir pareceres sobre os processos de sua competência, em especial: (Redação dada pela Resolução 386/2019)

 

Parágrafo único. A Comissão de Educação, Saúde e Assistência apreciará obrigatoriamente as proposições que tenham por objetivo:

 

I - sistema municipal de ensino; (Redação dada pela Resolução 386/2019)

 

II - concessão de bolsas de estudos com finalidade de assistência à pesquisa tecnológica e científica para o aperfeiçoamento do ensino; (Redação dada pela Resolução 386/2019)

 

III - programas de merenda escolar; (Redação dada pela Resolução 386/2019)

 

IV - serviços, equipamentos e programas culturais, educacionais, esportivos, recreativos e de lazer voltados à comunidade. (Dispositivo incluído pela Resolução 386/2019)

 

V - sistema único de saúde e seguridade social; (Dispositivo incluído pela Resolução 386/2019)

 

VI - vigilância sanitária, epidemiológica e nutricional; (Dispositivo incluído pela Resolução 386/2019)

 

VII - segurança do trabalho e saúde do trabalhador; (Dispositivo incluído pela Resolução 386/2019)

 

VIII - programas de proteção ao idoso, à mulher, à criança, ao adolescente e a portadores de deficiência; (Dispositivo incluído pela Resolução 386/2019)

 

IX - promover o acompanhamento e o desenvolvimento das políticas públicas voltadas à assistência social no município; (Dispositivo incluído pela Resolução 386/2019)

 

X - fiscalizar e acompanhar programas governamentais relativos à proteção dos direitos de idosos, aposentados e pensionistas; (Dispositivo incluído pela Resolução 386/2019)

 

XI - estudar e propor políticas públicas aptas à solução das dificuldades atinentes ao idoso e à assistência social, e proporcionar a melhoria da qualidade de vida dos munícipes e a integração social dos idosos; (Dispositivo incluído pela Resolução 386/2019)

 

XII - mapear as dificuldades encontradas no âmbito da assistência social no município. (Dispositivo incluído pela Resolução 386/2019)

 

Art. 81 As Comissões Permanentes, às quais tenha sido distribuída determinada matéria, reunir-se-ão conjuntamente para proferir parecer único no caso de proposição colocada no regime de urgência especial de tramitação e, sempre quando o decidam os respectivos membros, por maioria, nas hipóteses do art. 74 e do art. 77, § 3º, I.

 

Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o Presidente da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, presidirá as Comissões reunidas, substituindo-o quando necessário, o Presidente de outra Comissão por ele indicado.

 

Art. 82 Quando se tratar de veto, somente se pronunciará a Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, salvo se esta solicitar a audiência de outra Comissão, com a qual poderá reunir-se em conjunto, observando o disposto no parágrafo único do art. 81.

 

Art. 83 À Comissão de Finanças e Orçamento serão distribuídos à proposta orçamentária, as diretrizes orçamentárias, o plano plurianual e o processo referente às contas do Município, este acompanhado do parecer prévio correspondente, sendo-lhe vedado solicitar a audiência de outra Comissão.

 

Parágrafo único. No caso deste artigo aplicar-se-á, se a Comissão não se manifestar no prazo, o disposto no § 1º do art. 76.

 

Art. 84 Encerrada a apreciação conclusiva da matéria sujeita à deliberação do Plenário pela última Comissão a que tenha sido distribuída, a proposição e os respectivos pareceres serão remetidos à Mesa até a sessão subseqüente, para serem incluídos na Ordem do Dia.

 

TÍTULO III

DOS VEREADORES

 

CAPÍTULO I

DO EXERCÍCIO DA VEREANÇA

 

Art. 85 Os Vereadores são agentes políticos investidos de mandato legislativo municipal para uma legislatura de 4 (quatro) anos, eleitos pelo sistema partidário e da representação proporcional, por voto secreto e direto.

 

Art. 86 É assegurado ao Vereador:

 

I - participar de todas as discussões e votar nas deliberações do Plenário, salvo quando tiver interesse na matéria, o que comunicará ao Presidente;

 

II - votar na eleição da Mesa e das Comissões Permanentes;

 

III - apresentar proposições e sugerir medidas que visem o interesse coletivo, ressalvadas as matérias de iniciativa exclusiva do Executivo;

 

IV - concorrer aos cargos da Mesa e das Comissões, salvo impedimento legal ou regimental;

 

V - usar da palavra em defesa das proposições apresentadas que visem o interesse do Município ou em oposição às que julgar prejudiciais ao interesse público, sujeitando-se às limitações deste Regimento.

 

Art. 87 São deveres do Vereador, entre outros:

 

I - quando investido no mandato, não incorrer em incompatibilidade prevista na Constituição ou na Lei Orgânica do Município;

 

II - observar as determinações legais relativas ao exercício do mandato;

 

III - desempenhar fielmente o mandato político, atendendo ao interesse público e às diretrizes partidárias;

 

IV - exercer a contento o cargo que lhe seja conferido na Mesa ou em Comissão, não podendo escusar-se ao seu desempenho, salvo o disposto nos arts. 28 e 59 do Regimento Interno. (Redação dada pela Resolução 298/1996)

 

V - comparecer às sessões pontualmente, salvo motivo de força maior devidamente comprovado, e participar das votações, salvo quando se encontre impedido;

 

VI - manter o decoro parlamentar;

 

VII - não residir fora do Município;

 

VIII - conhecer e observar o Regimento Interno.

 

Art. 88 Sempre que o Vereador cometer, dentro do recinto da Câmara, excesso que deva ser reprimido, o Presidente conhecerá o fato e tomará as providências seguintes, conforme a gravidade:

 

I - advertência em Plenário;

 

II - cassação da palavra;

 

III - determinação para retirar-se do Plenário;

 

IV - suspensão da sessão, para atendimentos na Sala da Presidência;

 

V - proposta de perda de mandato de acordo com a legislação vigente.

 

CAPÍTULO II

DA INTERRUPÇÃO E DA SUSPENSÃO DO EXERCÍCIO DA VEREANÇA E DAS VAGAS

 

Art. 89 O Vereador poderá licenciar-se, mediante requerimento dirigido à Presidência e sujeito à deliberação do Plenário, nos seguintes casos:

 

I - por moléstia devidamente comprovada;

 

II - para tratar de interesses particulares, por prazo nunca superior a 120 (cento e vinte) dias por sessão legislativa.

 

§ 1º A apreciação dos pedidos de licença se dará no Expediente das sessões, sem discussão, e terá preferência sobre qualquer outra matéria, só podendo ser rejeitado pelo quorum de 2/3 (dois terços) dos Vereadores presentes, na hipótese do inciso II.

 

§ 2º Na hipótese do inciso I a decisão do Plenário será meramente homologatória.

 

§ 3º O Vereador investido no cargo de Secretário Municipal ou equivalente será considerado automaticamente licenciado, podendo optar pelo subsídio. (Redação dada pela Resolução 308/2000)

 

§ 4º O afastamento para o desempenho de missões temporárias de interesse do Município, não será considerado como de licença, fazendo o Vereador jus ao subsídio estabelecido. (Redação dada pela Resolução 308/2000)

 

Art. 90 As vagas na Câmara dar-se-ão por extinção ou perda do mandato do Vereador.

 

§ 1º A extinção se verifica por morte, renúncia, falta de posse, perda ou suspensão dos direitos políticos, decisão transitado em julgado, ou noutras disposições legais. (Redação dada pela Resolução 303/1998)

(Redação dada pela Resolução nº 298/1996)

 

§ 2º A perda dar-se-á por deliberação do Plenário, na forma e nos casos previstos na legislação vigente.

 

Art. 91 A extinção do mandato se torna efetiva pela declaração do ato ou fato extintivo pelo Presidente, que fará constar da ata; a perda do mandato se torna efetiva a partir do decreto legislativo, promulgado pelo Presidente e devidamente publicado.

 

Art. 92 A renúncia do Vereador far-se-á por ofício dirigido à Câmara, reputando-se aberta à vaga a partir da sua protocolização.

 

Art. 93 Em qualquer caso de vaga, licença ou investidura no cargo de Secretário Municipal ou equivalente, o Presidente da Câmara convocará imediatamente o respectivo suplente.

 

§ 1º O suplente convocado deverá tomar posse dentro do prazo previsto para o Vereador, a partir do conhecimento da convocação, salvo motivo aceito pela Câmara sob pena de ser considerado renunciante.

 

§ 2º Em caso de vaga, não havendo suplente, o Presidente comunicará o fato dentro de 48 (quarenta e oito) horas ao Tribunal Regional Eleitoral.

 

§ 3º Enquanto a vaga a que se refere o parágrafo anterior não for preenchida, calcular-se-á o quorum em função dos Vereadores remanescentes.

 

CAPÍTULO III

DA LIDERANÇA PARLAMENTAR

 

Art. 94 São considerados líderes os Vereadores escolhidos pelas representações partidárias para, em seu nome, expressarem em Plenário pontos de vista sobre assuntos em debate.

 

Art. 95 No início de cada sessão legislativa, os partidos comunicarão à Mesa a escolha de seus líderes e vice-líderes.

 

Parágrafo único. Na falta de indicação considerar-se-ão líder e vice-líder, respectivamente, o primeiro e o segundo Vereadores mais votados de cada bancada.

 

Art. 96 As lideranças partidárias não impedem que qualquer Vereador se dirija ao Plenário pessoalmente, desde que observadas as restrições constantes deste Regimento.

 

Art. 97 As lideranças partidárias não poderão ser exercidas por integrantes da Mesa.

 

CAPÍTULO IV

DAS INCOMPATIBILIDADES E DOS IMPEDIMENTOS

 

Art. 98 As incompatibilidades de Vereador são somente aquelas previstas na Constituição e na Lei Orgânica do Município.

 

Art. 99 São impedimentos do Vereador aqueles indicados neste Regimento Interno.

 

CAPÍTULO V

DA REMUNERAÇÃO DOS AGENTES POLÍTICOS

 

Art. 100 O Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores serão remunerados exclusivamente por subsídios fixados em parcela única pela Câmara Municipal, no último ano da legislatura, antes das eleições municipais, vigorando para a legislatura seguinte, vedado o acréscimo de quaisquer gratificações, adicionais, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória. (Redação dada pela Resolução 313/2002)

(Redação dada pela Resolução 308/2000)

(Redação dada pela Resolução nº 303/1998)

(Redação dada pela Resolução nº 298/1996)

 

§ 1º Revogado. (Dispositivo revogado pela Resolução 308/2000)

(Dispositivo revogado pela Resolução 303/1998)

 

§ 2º Revogado. (Dispositivo revogado pela Resolução 308/2000)

(Dispositivo revogado pela Resolução 303/1998)

 

§ 3º Revogado. (Dispositivo revogado pela Resolução 308/2000)

(Dispositivo revogado pela Resolução 303/1998)

 

§ 4º Verba indenizatória do Presidente da Câmara Municipal. (Dispositivo incluído pela Resolução nº 309/2000)

 

Art. 101 No recesso, o subsídio dos Vereadores, será integral. (Dispositivo revogado pela Resolução 308/2000)

(Redação dada pela Resolução nº 303/1998)

 

§ 1º Revogado. (Dispositivo revogado pela Resolução 308/2000)

(Dispositivo revogado pela Resolução 303/1998)

 

§ 2º Revogado. (Dispositivo revogado pela Resolução 308/2000)

(Dispositivo revogado pela Resolução 303/1998)

 

§ 3º Revogado. (Dispositivo revogado pela Resolução 308/2000)

 

Art. 102 O subsídio do Vereador terá como limite o valor percebido pelo Prefeito Municipal. (Redação dada pela Resolução 308/2000)

(Redaçao dada pela Resolução nº 303/1998)

 

Art. 103 Poderá ser prevista remuneração para convocações, para as sessões extraordinárias, fixados em lei. (Redação dada pela Resolução 308/2000)

(Redação dada pela Resolução nº 303/1998)

 

Art. 104 A não fixação dos subsídios do Prefeito Municipal, Vice-Prefeito, Vereador e Secretário Municipal, até a data prevista na Lei Orgânica Municipal, implicará a suspensão do pagamento dos subsídios dos Vereadores pelo restante do mandato. (Redação dada pela Resolução 308/2000)

 

Parágrafo único. No caso da não fixação prevalecerá à remuneração do mês de dezembro do último ano da legislatura, sendo este valor atualizado monetariamente pelo índice oficial. (Redação dada pela Resolução 308/2000)

 

Art. 105 Ao Vereador residente em distrito longínquo do Município, que tenha especial dificuldade de acesso à sede da Edilidade para o comparecimento às sessões, nesta sendo obrigado a pernoitar, será concedida ajuda de custo, que será fixada em resolução.

 

Art. 106 Ao Vereador em viagem a serviço da Câmara para fora do Município é assegurado o ressarcimento dos gastos com locomoção, alojamento e alimentação, exigida, sempre que possível, a sua comprovação, na forma da lei. (Redação revogada pela Resolução 386/2019)

 

§ 1º O Vereador pode mediante requerimento justificado ao Presidente, solicitar antecipação dos gastos a serem ressarcidos na viagem, devendo efetuar a prestação de contas no prazo de até 10(dez) dias úteis. Nota (Dispositivo revogado pela Resolução 386/2019)

(Redação dada pela Resolução nº 375/2018)

 

§ 2º O Vereador somente terá direito a antecipação dos gastos  mediante Portaria da Presidência autorizando a viagem. Nota (Redação dada pela Resolução nº 375/2018)

 

§ 3º A não prestação de contas no prazo estabelecido no § 1º, configura crime contra a administração pública a ser apurado em procedimento próprio instaurado pela Mesa Diretora, obedecendo ao contraditório e a ampla defesa. Nota (Redação dada pela Resolução nº 375/2018)

 

§ 4º O Vereador que não prestar conta no prazo estabelecido no § 1º, não terá direito a nova antecipação de gastos. Nota (Redação dada pela Resolução nº 375/2018)

 

TÍTULO IV

DAS PROPOSIÇÕES E DA SUA TRAMITAÇÃO

 

CAPÍTULO I

DAS MODALIDADES DE PROPOSIÇÃO E DE SUA FORMA

 

Art. 107  Proposição é toda matéria sujeita à deliberação do Plenário, qualquer que seja o seu objeto.

 

Art. 108 São modalidades de proposição:

 

I - os projetos de lei;

 

II - os projetos de decreto legislativo; (Dispositivo revogado pela Resoluçao nº 253/1991)

 

III - os projetos de resolução;

 

IV - os projetos substitutivos;

 

V - as emendas e subemendas;

 

VI - os pareceres das Comissões Permanentes;

 

VII - os relatórios das Comissões Especiais de qualquer natureza;

 

VIII - as indicações;

 

IX - os requerimentos;

 

X - os recursos;

 

XI - as representações.

 

XII - moção. (Dispositivo incluído pela Resolução nº 300/1998)

 

Art. 109 As proposições deverão ser redigidas em termos claros, objetivos e concisos em língua nacional e na ortografia oficial e assinadas pelo seu autor ou autores.

 

Art. 110 Exceção feita às emendas e subemendas, as proposições deverão conter ementa indicativa do assunto a que se referem.

 

Art. 111 As proposições consistentes em projeto de lei, decreto legislativo, resolução ou projeto substitutivo deverão ser oferecidas articuladamente, acompanhadas de justificação por escrito.

 

Art. 112 Nenhuma proposição poderá incluir matéria estranha ao seu objeto.

 

CAPÍTULO II

DAS PROPOSIÇÕES EM ESPÉCIE

 

Art. 113 Os decretos legislativos destinam-se a regular as matérias de exclusiva competência da Câmara, sem a sanção do Prefeito e que tenham efeito externo, como as arroladas no art. 44, V.

 

Art. 114 As resoluções destinam-se a regular as matérias de caráter político ou administrativo relativas a assuntos da economia interna da Câmara, como as arroladas no art. 44, VI.

 

Art. 115 A iniciativa dos projetos de lei cabe a qualquer Vereador, às Comissões Permanentes, ao Prefeito e aos cidadãos, ressalvados os casos de iniciativa exclusiva do Executivo, conforme determinação legal.

 

Art. 116 Substitutivo é o projeto de lei, de resolução ou de decreto legislativo, apresentado por um Vereador ou Comissão para substituir outro já apresentado sobre o mesmo assunto.

 

Parágrafo único. Não é permitido substitutivo parcial ou mais de um substitutivo ao mesmo projeto.

 

Art. 117 Emenda é a proposição apresentada como acessória de outra.

 

§ 1º As emendas podem ser supressivas, substitutivas, aditivas ou modificativas.

 

§ 2º Emenda Supressiva é a proposição que manda erradicar qualquer parte de outra.

 

§ 3º Emenda Substitutiva é a proposição apresentada como sucedânea de outra.

 

§ 4º Emenda Aditiva é a proposição que deve ser acrescentada à outra.

 

§ 5º Emenda Modificativa é a proposição que visa alterar a redação de outra.

 

§ 6º A emenda apresentada à outra se denomina subemenda.

 

Art. 118 Parecer é o pronunciamento por escrito de Comissão Permanente sobre matéria que lhe haja sido regimentalmente distribuída.

 

§ 1º O parecer será individual e verbal somente na hipótese do § 2º do art. 76.

 

§ 2º O parecer poderá ser acompanhado de projeto substitutivo ao projeto de lei, decreto legislativo ou resolução que suscitaram a manifestação da Comissão, sendo obrigatório esse acompanhamento nos casos dos arts. 72, 141 e 221.

 

Art. 119 Relatório de Comissão Especial é o pronunciamento escrito e por esta elaborado, que encerra as suas conclusões sobre o assunto que motivou a sua constituição.

 

Parágrafo único. Quando as conclusões de Comissões Especiais indicarem a tomada de medidas legislativas, o relatório poderá se acompanhar de projeto de lei, decreto legislativo ou resolução.

 

Art. 120 Indicação é a proposição escrita, pela qual o Vereador sugere medidas de interesse público aos poderes competentes.

 

Art. 121 Requerimento é todo pedido verbal ou escrito de Vereador ou de Comissão, feito ao Presidente da Câmara, ou por seu intermédio, sobre assunto do Expediente ou da Ordem do Dia, ou de interesse pessoal do Vereador.

 

§ 1º Serão verbais e decididos pelo Presidente da Câmara os requerimentos que solicitem:

 

I - a palavra ou a desistência dela;

 

II - a permissão para falar sentado;

 

III - a leitura de qualquer matéria para conhecimento do Plenário;

 

IV - a observância de disposição regimental;

 

V - a retirada pelo autor de requerimento ou proposição ainda não submetido à deliberação do Plenário;

 

VI - a requisição de documento, processo, livro ou publicação existentes na Câmara sobre proposição em discussão;

 

VII - a justificativa de voto e sua transcrição em ata;

 

VIII - a retificação de ata;

 

IX - a verificação de quorum.

 

§ 2º Serão igualmente verbais e sujeitos à deliberação do Plenário os requerimentos que solicitem:

 

I - prorrogação de sessão ou dilação da própria prorrogação, conforme art. 147 e parágrafos;

 

II - dispensa de leitura da matéria constante de Ordem do Dia;

 

III - destaque de matéria para votação;

 

IV - votação a descoberto;

 

V - encerramento de discussão;

 

VI -  manifestação do Plenário sobre aspectos relacionados com matéria em debate;

 

VII - Revogado. (Dispositivo revogado pela Resolução nº 300/1998)

 

VIII - dispensa de leitura da matéria constante no expediente. (Dispositivo incluído pela Resolução nº 377/2018)

 

§ 3º Serão escritos e sujeitos à deliberação do Plenário os requerimentos que versem sobre:

 

I - renúncia de cargo na Mesa ou Comissão;

 

II - licença de Vereador;

 

III - audiência de Comissão Permanente;

 

IV - juntada de documentos ao processo ou seu desentranhamento;

 

V - inserção de documento em ata;

 

VI - preferência para discussão de matéria ou redução de interstício regimental por discussão;

 

VII - inclusão de proposição em regime de urgência;

 

VIII - retirada de proposição já colocada sob deliberação do Plenário;

 

IX - anexação de proposições com objeto idêntico;

 

X - informações solicitadas ao Prefeito ou por seu intermédio ou a entidades públicas ou particulares;

 

XI - constituição de Comissões Especiais;

 

XII- convocação de Secretário Municipal ou ocupante de cargos da mesma natureza para prestar esclarecimentos em Plenário.

 

Art. 122 Recurso é toda petição de Vereador ao Plenário contra ato do Presidente, nos casos expressamente previstos neste Regimento Interno.

 

Art. 123 Representação é a exposição escrita e circunstanciada de Vereador ao Presidente da Câmara ou ao Plenário, visando a destituição de membro de Comissão Permanente, ou a destituição de membro da Mesa, respectivamente, nos casos previstos neste Regimento Interno.

 

Parágrafo único. Para efeitos regimentais, equipara-se à representação a denúncia contra o Prefeito ou Vereador, sob a acusação de prática de ilícito político- administrativo.

 

CAPÍTULO III

DA APRESENTAÇÃO E DA RETIRADA DA PROPOSIÇÃO

(Alterado pela Resolução nº 298/1996)

 

Art. 124 Exceto nos casos dos incisos IV, e VI do art. 108 e nos projetos substitutivos oriundos das Comissões, todas as demais proposições serão apresentadas no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas antes da respectiva sessão, na Secretaria da Câmara, que as carimbará com designação da data e as numerará, fichando-as, em seguida, e encaminhando-as ao Presidente. (Redação dada  pela Resolução nº 300/1998)

(Redação dada pela Resolução nº 253/1991)

 

Art. 125 Os projetos substitutivos das Comissões, os vetos, os pareceres, bem como os relatórios das Comissões Especiais, serão apresentados nos próprios processos com encaminhamento ao Presidente da Câmara.

 

Art. 126 As emendas e subemendas serão apresentadas à Mesa até 48 (quarenta e oito) horas antes do início da sessão em cuja Ordem do Dia se ache incluída a proposição a que se referem, para fins de sua publicação, a não ser que sejam oferecidas por ocasião dos debates, ou se se tratar de projeto em regime de urgência; quando estejam elas assinadas pela maioria absoluta dos Vereadores.

 

§ 1º As emendas à proposta orçamentária, à lei de diretrizes orçamentárias e ao plano plurianual serão oferecidas no prazo de 10 (dez) dias a partir da inserção da matéria no Expediente.

 

§ 2º As emendas aos projetos de codificação serão apresentadas no prazo de 20 (vinte) dias à Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, a partir da data em que esta receba o processo, sem prejuízo daquelas oferecidas por ocasião dos debates.

 

Art. 127 As representações se acompanharão sempre, obrigatoriamente, de documentos hábeis que as instruam e, a critério de seu autor, de rol de testemunhas, devendo ser oferecidas em tantas vias quantas forem os acusados.

 

Art. 128 O Presidente ou a Mesa, conforme o caso, não aceitará proposição:

 

I - que vise delegar a outro Poder atribuições privativas do Legislativo, salvo a hipótese de lei delegada;

 

II - que seja apresentada por Vereador licenciado ou afastado;

 

III - que tenha sido rejeitada na mesma sessão legislativa, salvo se tiver sido subscrita pela maioria absoluta do Legislativo;

 

IV - que seja formalmente inadequada, por não observados os requisitos dos arts. 109, 110, 111 e 113;

 

V - quando a emenda ou subemenda for apresentada fora do prazo, não observar restrição constitucional ao poder de emendar, ou não tiver relação com a matéria da proposição principal;

 

VI - quando a indicação versar sobre matéria que, em conformidade com este Regimento, deva ser objeto de requerimento;

 

VII - quando a representação não se encontrar devidamente documentada ou argüir fatos irrelevantes ou impertinentes.

 

Parágrafo único. Exceto nas hipóteses dos incisos II e V, caberá recurso do autor ou autores ao Plenário, no prazo de 10 (dez) dias, o qual será distribuído à Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final.

 

Art. 129 O autor do projeto que receber substitutivo ou emenda estranha ao seu objeto poderá reclamar contra a sua admissão, competindo ao Presidente decidir sobre a reclamação e de sua decisão caberá recurso ao Plenário pelo autor do projeto ou da emenda, conforme o caso.

 

Parágrafo único. Na decisão do recurso poderá o Plenário determinar que as emendas que não se referirem diretamente à matéria do projeto sejam destacadas para constituírem projetos separados.

 

Art. 130 As proposições poderão ser retiradas mediante requerimento de seus autores ao Presidente da Câmara, se ainda não se encontrarem sob deliberação do Plenário ou com a anuência deste, em caso contrário.

 

§ 1º Quando a proposição haja sido subscrita por mais de um autor, a condição de sua retirada, que todos a requeiram.

 

§ 2º Quando o autor for o Executivo, a retirada deverá ser comunicada através de ofício, não podendo ser recusada.

 

Art. 131 No início de cada legislatura, a Mesa ordenará o arquivamento de todas as proposições apresentadas na legislatura anterior que se achem sem parecer, exceto as proposições sujeitas à deliberação em prazo certo.

 

Parágrafo único. O Vereador autor de proposição arquivada na forma deste artigo poderá requerer o seu desarquivamento e retramitação.

 

Art. 132 Os requerimentos a que se refere o § 1º do art. 121 serão indeferidos quando impertinentes, repetitivos ou manifestados contra expressa disposição regimental, sendo irrecorrível a decisão.

 

CAPÍTULO IV

DA TRAMITAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

 

Art. 133 Recebida qualquer proposição escrita, será encaminhada ao Presidente da Câmara, que determinará a sua tramitação no prazo máximo de 3 (três) dias, observado o disposto neste capítulo.

 

Art. 134 Quando a proposição consistir em projeto de lei, de decreto legislativo, de resolução, de projeto substitutivo e moção, uma vez lida pelo Secretário durante o Expediente, será encaminhada pelo Presidente às Comissões competentes para os pareceres técnicos. (Redação dada pela Resolução nº 300/1998)

(Redação dada pela Resolução nº 253/1991)

 

§ 1º No caso do § 1º do art. 126, o encaminhamento só se fará depois de escoado o prazo para emendas ali previsto.

 

§ 2º No caso de projeto substitutivo oferecido por determinada Comissão, ficará prejudicada a remessa do mesmo à sua própria autora.

 

§ 3º Os projetos originários elaborados pela Mesa ou por Comissão Permanente ou Especial, em assuntos de sua competência, dispensarão pareceres para a sua apreciação pelo Plenário, sempre que o requerer o seu próprio autor e a audiência não for obrigatória, na forma deste Regimento.

 

Art. 135 As emendas a que se referem os §§ 1º e 2º do art. 126 serão apreciadas pelas Comissões na mesma face que a proposição originária; as demais somente serão objeto de manifestação das Comissões quando aprovadas pelo Plenário, retornando-lhes, então, o processo.

 

Art. 136 Sempre que o Prefeito vetar, no todo ou em parte, determinada proposição aprovada pela Câmara, comunicado o veto a esta, a matéria será incontinenti encaminhada à Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, que poderá proceder na forma do art. 82.

 

Art. 137 Os pareceres das Comissões Permanentes serão obrigatoriamente incluídos na Ordem do Dia em que serão apreciadas as proposições a que se referem.

 

Art. 138 As indicações, após lidas no Expediente, serão encaminhadas, independentemente de deliberação do Plenário, por meio de ofício a quem de direito, através do Secretário da Câmara.

 

Parágrafo único. No caso de entender o Presidente que a indicação não deva ser encaminhada dará conhecimento da decisão ao autor e solicitará o pronunciamento da Comissão competente, cujo parecer será incluído na Ordem do Dia, independentemente de sua prévia figuração no Expediente.

 

Art. 139 Os requerimentos a que se referem os §§ 2º e 3º do art. 121 serão apresentados em qualquer fase da sessão e postos imediatamente em tramitação, independentemente de sua inclusão no Expediente ou na Ordem do Dia.

 

§ 1º Qualquer Vereador poderá manifestar a intenção de discutir os requerimentos a que se refere o § 3º do art. 121. (Redação dada pela Resolução nº 325/2004).

 

§ 2º Se tiver havido solicitação de urgência simples para o requerimento que o Vereador pretende discutir, a própria solicitação entrará em tramitação na sessão em que for apresentada e, se for aprovada, o requerimento a que se refere será objeto de deliberação em seguida.

 

Art. 140 Durante os debates, na Ordem do Dia, poderão ser apresentados requerimentos que se refiram estritamente ao assunto discutido. Esses requerimentos estarão sujeitos à deliberação do Plenário, sem prévia discussão, admitindo-se, entretanto, encaminhamento de votação pelo proponente e pelos líderes partidários.

 

Art. 141 Os recursos contra atos do Presidente da Câmara serão interpostos dentro do prazo de cinco (cinco) dias, contados da data de ciência da decisão, por simples petição e distribuição à Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, que emitirá parecer acompanhado de projeto de resolução.

 

Art. 142 A concessão de urgência especial dependerá de assentimento do Plenário, mediante provocação por escrito da Mesa ou de Comissão quando autora de proposição em assunto de sua competência privativa ou especialidade, ou ainda por proposta da maioria absoluta dos membros da Edilidade.

 

§ 1º O Plenário somente concederá a urgência especial quando a proposição, por seus objetivos, exigir apreciação pronta, sem o que perderá a oportunidade ou a eficácia.

 

§ 2º Concedida à urgência especial para projeto ainda sem parecer, será feito o levantamento da sessão, para que se pronunciem as Comissões competentes em conjunto, imediatamente após o que o projeto será colocado na Ordem do Dia da própria sessão. (Redação dada pela Resolução 298/1996)

 

§ 3º Caso não seja possível obter-se de imediato o parecer conjunto das Comissões competentes, o projeto passará a tramitar no regime de urgência simples.

 

Art. 143 O regime de urgência simples será concedido pelo Plenário, por requerimento de qualquer Vereador, quando se tratar de matéria de relevante interesse público ou de requerimento escrito que exigir, por sua natureza, a pronta deliberação do Plenário.

 

Parágrafo único. Serão incluídas no regime de urgência simples, independentemente de manifestação do Plenário, as seguintes matérias:

 

I - a proposta orçamentária, diretrizes orçamentárias, plano plurianual, a partir do escoamento da metade do prazo de que disponha o Legislativo para apreciá-la;

 

II - os projetos de lei do Executivo sujeitos à apreciação em prazo certo, a partir das 3 (três) últimas sessões que se realizem no intercurso daquele;

 

III - o veto, quando escoadas 2/3 (duas terças) partes do prazo para sua apreciação;

 

Art. 144 As proposições em regime de urgência especial ou simples, e aquelas com pareceres, ou para as quais não sejam estes exigíveis, ou tenham sido dispensados, prosseguirão sua tramitação na forma do disposto no Título V.

 

Art. 145 Quando, por extravio ou retenção indevida, não for possível o andamento de qualquer proposição, já estando vencidos os prazos regimentais, o Presidente fará reconstituir o respectivo processo e determinará a sua retramitação, ouvida a Mesa.

 

TÍTULO V

DAS SESSÕES DA CÂMARA

 

CAPÍTULO I

DAS SESSÕES EM GERAL

 

Art. 146 As sessões da Câmara serão ordinárias, extraordinárias ou solenes, assegurado o acesso do público em geral.

 

§ 1º Para assegurar-se a publicidade às sessões da Câmara, publicar-se-ão a pauta e o resumo dos seus trabalhos através da imprensa, oficial ou não.

 

§ 2º Qualquer cidadão poderá assistir às sessões da Câmara, na parte do recinto reservado ao público, desde que:

 

I - apresente-se convenientemente trajado;

 

II - não porte arma;

 

III - conserve-se em silêncio durante os trabalhos;

 

IV - não manifeste apoio ou desaprovação ao que se passa em Plenário;

 

V - atenda às determinações do Presidente.

 

§ 3º O Presidente determinará a retirada do assistente que se conduza de forma a perturbar os trabalhos e evacuará o recinto sempre que julgar necessário.

 

Art. 147 As sessões Ordinárias serão realizadas nas primeiras e terceiras quartas- feiras ou no dia subsequente, em caso de feriado, com um intervalo de 15 (quinze) minutos, entre o término do Expediente e o início da Ordem do Dia. (Redação dada pela Resolução nº 380/2019)

(Redação dada pela  Resolução nº 316/2003)

(Redação dada pela Resolução nº 307/1999)

(Redação dada pela Resolução nº 301/1998)

(Redação dada pela Resolução nº 275/1994)

(Redação dada pela Resolução nº 253/1991)

 

§ 1º A prorrogação das sessões ordinárias poderá ser determinada pelo Plenário, por proposta do Presidente ou a requerimento verbal de Vereador, pelo tempo estritamente necessário, jamais inferior a 15 (quinze) minutos, à conclusão de votação de matéria já discutida.

 

§ 2º O tempo de prorrogação será previamente estipulado no requerimento, e somente será apreciado se apresentado até 10 (dez) minutos antes do encerramento da Ordem do Dia.

 

§ 3º Antes de escoar-se a prorrogação autorizada, o Plenário poderá prorrogá-la à sua vez, obedecido, no que couber, o disposto no parágrafo anterior, devendo o novo requerimento ser oferecido até 5 (cinco) minutos antes do término daquela.

 

§ 4º o intervalo que trata o caput, poderá ser suspenso por deliberação do Plenário. (Dispositivo alterado pela Resolução 386/2019)

 

Art. 148 As sessões extraordinárias realizar-se-ão em qualquer dia da semana e a qualquer hora, inclusive domingos e feriados ou após as sessões ordinárias.

 

§ 1º Somente se realizarão sessões extraordinárias quando se tratar de matérias altamente relevantes e urgentes, e a sua convocação dar-se-á na forma estabelecida no § 1º do art. 152 deste Regimento.

 

§ 2º A duração e a prorrogação de sessão extraordinária regem-se pelo disposto no art. 147 e parágrafos, no que couber.

 

Art. 149 As sessões solenes realizar-se-ão a qualquer dia e hora, para fim específico, não havendo prefixação de sua duração.

 

Parágrafo único. As sessões solenes poderão realizar-se em qualquer local seguro e acessível, a critério da Mesa.

 

Art. 150 A Câmara poderá realizar sessões secretas, por deliberação tomada pela maioria absoluta de seus membros, para tratar de assuntos de sua economia interna, quando seja o sigilo necessário à preservação do decoro parlamentar.

 

Parágrafo único. Deliberada à realização de sessão secreta, ainda que para realizá-la se deva interromper a sessão pública, o Presidente determinará a retirada do recinto e de suas dependências dos assistentes, dos servidores da Câmara e dos representantes da imprensa, rádio e televisão.

 

Art. 151 As sessões da Câmara serão realizadas no recinto destinado ao seu funcionamento, considerando-se inexistentes as que se realizarem noutro local, salvo motivo de força maior devidamente reconhecido pelo Plenário.

 

Parágrafo único. Não se considerará como falta a ausência de Vereador à sessão que se realize fora da sede da Edilidade.

 

Art. 152 A Câmara observará o recesso legislativo determinado na Lei Orgânica do Município.

 

§ 1º Nos períodos de recesso legislativo, a Câmara poderá reunir-se em sessão legislativa extraordinária, quando regularmente convocada pelo Prefeito, pelo Presidente da Câmara ou a requerimento da maioria absoluta dos Vereadores, para apreciar matéria de interesse público, relevante e urgente.

 

§ 2º Na sessão legislativa extraordinária, a Câmara somente deliberará sobre a matéria para a qual foi convocada.

 

Art. 153 A Câmara somente se reunirá quando tenha comparecido, à sessão, pelo menos 1/3 (um terço) dos Vereadores que a compõem.

 

Parágrafo único. o disposto neste artigo não se aplica às sessões solenes, que se realizarão com qualquer número de Vereadores presentes.

 

Art. 154 Durante as sessões, somente os Vereadores poderão permanecer na parte do recinto do Plenário que lhes é destinada.

 

§ 1º A convite da Presidência, ou por sugestão de qualquer Vereador, poderão se localizar nessa parte, para assistir à sessão, as autoridades públicas federais, estaduais, distritais ou municipais presentes, ou personalidades que estejam sendo homenageadas.

 

§ 2º Os visitantes recebidos em Plenário em dias de sessão poderão usar da palavra para agradecer à saudação que lhes seja feita pelo Legislativo.

 

Art. 155 De cada sessão da Câmara lavrar-se-á ata dos trabalhos, contendo sucintamente os assuntos tratados, a fim de ser submetida ao Plenário.

 

§ 1º As proposições e os documentos apresentados em sessão serão indicados na ata somente com a menção do objeto a que se referirem, salvo requerimentos de transcrição integral aprovado pelo Plenário.

 

§ 2º A ata de sessão secreta será lavrada pelo Secretário, lida e aprovada na mesma sessão, lacrada e arquivada, com rótulo datado e rubricado pela Mesa e somente poderá ser reaberta em outra sessão, igualmente secreta, por deliberação do Plenário, a requerimento da Mesa ou de 1/3 (um terço) dos Vereadores.

 

§ 3º A ata da última sessão de cada legislatura será redigida e submetida à aprovação na própria sessão, com qualquer número, antes de seu encerramento.

 

CAPÍTULO II

DAS SESSÕES ORDINÁRIAS

 

Art. 156 As sessões ordinárias compõem-se de duas partes: o Expediente e a Ordem do Dia.

 

Art. 157 À hora do início dos trabalhos, feita a chamada dos Vereadores pelo Secretário, o Presidente, havendo número legal, declarará aberta a sessão.

 

Parágrafo único. Não havendo número legal, o Presidente efetivo ou eventual aguardará durante 15 (quinze) minutos que aquele se complete e, caso assim não ocorra, fará lavrar ata sintética pelo Secretário efetivo ou ad hoc, com o registro dos nomes dos Vereadores presentes, declarando, em seguida prejudicada a realização da sessão.

 

Art. 158 Havendo número legal, a sessão se iniciará com o Expediente, o qual terá a duração de 02:30 (duas horas e trinta minutos), destinando-se à discussão da ata da sessão anterior, leitura dos documentos oficiais de interesse público e de  interesse interno da Câmara. (Redação dada pela Resolução 317/2003).

 

§ 1º Nas sessões em que esteja incluído na Ordem do Dia o debate da proposta orçamentária, das diretrizes orçamentárias e do plano plurianual, o Expediente será de 30 (trinta) minutos.

 

§ 2º No Expediente serão objeto de deliberação, pareceres sobre matérias não constantes da Ordem do Dia, requerimentos comuns e relatórios de Comissões Especiais, além da ata da sessão anterior.

 

§ 3º Quando não houver número legal para deliberação no Expediente, as matérias a que se refere o § 2º, automaticamente, ficarão transferidas para o Expediente da sessão seguinte.

 

Art. 159 A ata da sessão anterior ficará à disposição dos Vereadores, para verificação, 48 (quarenta e oito) horas antes da sessão seguinte; ao iniciar-se esta, o Presidente colocará a ata em discussão e, não sendo retificada ou impugnada será considerada aprovada, independentemente de votação.

 

§ 1º Qualquer Vereador poderá requerer a leitura da ata no todo ou em parte, mediante aprovação do requerimento pela maioria dos Vereadores presentes, para efeito de mera retificação.

 

§ 2º Se o pedido de retificação não for contestado pelo Secretário, a ata será considerada aprovada, com a retificação; caso contrário, o Plenário deliberará a respeito.

 

§ 3º Levantada impugnação sobre os termos da ata, o Plenário deliberará a respeito; aceita a impugnação, será lavrada nova ata.

 

§ 4º Aprovada, a ata será assinada pelo Presidente e pelo Secretário.

 

§ 5º Não poderá impugnar a ata, Vereador ausente à sessão a que a mesma se refira.

 

Art. 160 Após a aprovação da ata, o Presidente determinará ao Secretário a leitura da matéria do Expediente, obedecendo à seguinte ordem:

 

I - expedientes oriundos do Prefeito;

 

II  expedientes oriundos de diversos;

 

III - expedientes apresentados pelos Vereadores.

 

Art. 161 Na leitura das matérias pelo Secretário, obedecer-se-á à seguinte ordem:

 

I - projetos de lei;

 

II- projetos de decreto legislativo; (Dispositivo revogado pela Resolução nº 253/1991)

 

III - projetos de resolução;

 

IV - requerimentos;

 

V - indicações;

 

VI - pareceres de comissões;

 

VII - recursos;

 

VIII - outras matérias.

 

Parágrafo único. Dos documentos apresentados no Expediente serão oferecidas cópias aos Vereadores quando solicitadas pelos mesmos, ao Diretor da Secretaria da Casa, exceções feitas ao projeto de lei orçamentária, às diretrizes orçamentárias, ao plano plurianual e ao projeto de codificação, cujas cópias serão entregues obrigatoriamente.

 

Art. 162 Terminada a leitura da matéria em pauta, verificará o Presidente o tempo restante do Expediente, o qual deverá ser dividido em duas partes iguais, dedicadas, respectivamente, ao Pequeno e ao Grande expedientes.

 

§ 1º O Pequeno Expediente destina-se a breves comunicações ou comentários, individualmente, jamais por tempo superior a 5 (cinco) minutos, sobre a matéria apresentada, para o que o Vereador deverá se inscrever previamente em lista especial controlada pelo Secretário.

 

§ 2º Quando o tempo restante do Pequeno Expediente for inferior a 5 (cinco) minutos, será incorporado ao Grande Expediente.

 

§ 3º No Grande Expediente, os Vereadores, inscritos também na lista própria pelo Secretário, usarão a palavra pelo prazo máximo de 15 (quinze) minutos, para tratar de qualquer assunto de interesse público. (Redação dada pela Resolução nº 253/1991)

 

§ 4º O orador não poderá ser interrompido ou aparteado no Pequeno Expediente; poderá sê-lo no Grande Expediente, mas, neste caso, ser-lhe-á assegurado o uso da palavra prioritariamente na sessão seguinte, para complementar o tempo regimental, independentemente de nova inscrição, facultando-se-lhe desistir.

 

§ 5º Quando o orador inscrito para falar no Grande Expediente deixar de fazê-lo por falta de tempo, sua inscrição automaticamente será transferida para a sessão seguinte.

 

§ 6º O Vereador que, inscrito para falar, não se achar presente na hora que lhe for dada a palavra, perderá a vez e só poderá ser de novo inscrito em último lugar.

 

Art. 163 Finda a hora do Expediente, por se ter esgotado o tempo, ou por falta de oradores, e decorrido o intervalo regimental, passar-se-á à matéria constante da Ordem do Dia.

 

§ 1º Para a Ordem do Dia, far-se-á verificação de presença e a sessão somente prosseguirá se estiver presente a maioria absoluta dos Vereadores.

 

§ 2º Não se verificando o quorum regimental, o Presidente aguardará por 15 (quinze) minutos, como tolerância, antes de declarar encerrada a sessão.

 

Art. 164 Nenhuma proposição poderá ser posta em discussão, sem que tenha sido incluída na Ordem do Dia, regularmente publicada, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas do início das sessões, salvo disposição em contrário da Lei Orgânica do Município.

 

Parágrafo único. Nas sessões em que devam ser apreciados a proposta orçamentária, as diretrizes orçamentárias e o plano plurianual nenhuma outra matéria figurará na Ordem do Dia. (Redação dada pela Resolução 298/1996)

 

Art. 165 A organização da pauta da Ordem do Dia obedecerá aos seguintes critérios preferenciais:

 

I - matérias em regime de urgência especial;

 

II - matérias em regime de urgência simples;

 

III - vetos; (Dispositivo revogado pela Resolução nº 253/1991)

 

IV - matérias em redação final;

 

V - matérias em discussão única;

 

VI - matérias em segunda discussão;

 

VII - matérias em primeira discussão;

 

VIII - recursos.

 

IX – revogado. (Dispositivo revogado pela Resolução 298/1996)

 

IX - demais proposições.

 

Parágrafo único. As matérias, pela ordem de preferência, figurarão na pauta observada a ordem cronológica de sua apresentação entre aquelas de mesma classificação.

 

Art. 166 O Secretário procederá à leitura do que se houver de discutir e votar, a qual poderá ser dispensada a requerimento verbal de qualquer Vereador, com a aprovação do Plenário.

 

Art. 167 Não havendo mais matéria sujeita a deliberação do Plenário na Ordem do Dia, o Presidente concederá a palavra franca para “explicação pessoal”, aos oradores que tenham solicitado junto ao Presidente após o término da Ordem do Dia, observados a precedência da inscrição e o prazo regimental. (Redação dada pela Resolução 305/1998)

 

Art. 168 Não havendo mais oradores para falar em explicação pessoal, ou se quando ainda os houver, achar-se, porém, esgotado o tempo regimental, o Presidente declarará encerrada a sessão.

 

CAPÍTULO III

DAS SESSÕES EXTRAORDINÁRIAS

 

Art. 169 As sessões extraordinárias serão convocadas na forma prevista na Lei Orgânica do Município, mediante comunicação escrita aos Vereadores, com a antecedência de 2 (dois) dias e a afixação de edital, no átrio do edifício da Câmara, que poderá ser reproduzido pela imprensa local.

 

Parágrafo único. Sempre que possível, a convocação far-se-á em sessão, caso em que será feita comunicação escrita apenas aos ausentes à mesma.

 

Art. 170 A sessão extraordinária compor-se-á exclusivamente de Ordem do Dia, que se cingirá à matéria objeto de convocação, observando-se quanto à aprovação da ata da sessão anterior, ordinária ou extraordinária, o disposto no art. 158 e seus parágrafos.

 

Parágrafo único. Aplicar-se-ão, às sessões extraordinárias, no que couber, as disposições atinentes às sessões ordinárias.

 

CAPÍTULO IV

DAS SESSÕES SOLENES

 

Art. 171 As sessões solenes serão convocadas pelo Presidente da Câmara, por escrito, indicando a finalidade da reunião.

 

§ 1º Nas sessões solenes não haverá Expediente nem Ordem do Dia formal, dispensados a leitura da ata e a verificação de presença.

 

§ 2º Não haverá tempo predeterminado para o encerramento de sessão solene.

 

§ 3º Nas sessões solenes, somente poderão usar da palavra, além do Presidente da Câmara, o líder partidário ou o Vereador pelo mesmo designado, o Vereador que propôs a sessão como orador oficial da cerimônia e as pessoas homenageadas.

 

TÍTULO VI

DAS DISCUSSÕES E DAS DELIBERAÇÕES

 

CAPÍTULO I

DAS DISCUSSÕES

 

Art. 172 Discussão é o debate pelo Plenário de proposição figurante na Ordem do Dia, antes de se passar à deliberação sobre a mesma.

 

§ 1º Não estão sujeitos à discussão:

 

I - as indicações, salvo o disposto no parágrafo único do art. 138;

 

II - os requerimentos a que se refere o § 2º do art. 121;

 

III - os requerimentos a que se referem os incisos I a V do § 3º do art. 121.

 

§ 2º O Presidente declarará prejudicada a discussão:

 

I - de qualquer projeto com objeto idêntico ao de outro que já tenha sido aprovado antes, ou rejeitado na mesma sessão legislativa excetuando-se, nesta última hipótese, aprovação pela maioria absoluta dos membros do Legislativo;

 

II - da proposição original, quando tiver substitutivo aprovado;

 

III - de emenda ou subemenda idêntica à outra já aprovada ou rejeitada;

 

IV - de requerimento repetitivo.

 

Art. 173 A discussão da matéria constante da Ordem do Dia só poderá ser efetuada com a presença da maioria absoluta dos membros da Câmara.

 

Art. 174 Terão uma única discussão as seguintes matérias:

 

I - as que tenham sido colocadas em regime de urgência especial;

 

II - as que se encontrem em regime de urgência simples;

 

III - os projetos de lei oriundos do Executivo com solicitação de prazo;

 

IV - o veto; (Dispositivo revogado pela Resolução nº 253/1991)

 

V - os projetos de decreto legislativo ou de resolução de qualquer natureza;

 

VI - os requerimentos sujeitos a debates;

 

VII - moção. (Dispositivo incluído pela Resolução 300/1998)

 

Art. 175 A critério da Mesa, poderão ter 2 (duas) discussões todas as matérias não incluídas no artigo anterior. (Redação dada pela Resolução nº 253/1991)

 

Art. 176 Na primeira discussão debater-se-á, separadamente, artigo por artigo do projeto; na segunda discussão, debater-se-á o projeto em bloco.

 

§ 1º Por deliberação do Plenário, a requerimento de Vereador, a primeira discussão poderá consistir de apreciação global do projeto.

 

§ 2º Quando se tratar de codificação, na primeira discussão o projeto será debatido por capítulos, salvo requerimento de destaque aprovado pelo Plenário.

 

§ 3º Quando se tratar de proposta orçamentária, diretrizes orçamentárias e plano plurianual, as emendas possíveis serão debatidas antes do projeto, em primeira discussão.

 

Art. 177 Na discussão única e na primeira discussão serão recebidas emendas, subemendas e projetos substitutivos apresentados por ocasião dos debates; em segunda discussão, somente se admitirão emendas e subemendas.

 

Art. 178 Na hipótese do artigo anterior sustar-se-á a discussão para que as emendas e projetos substitutivos sejam objeto de exame das Comissões Permanentes a que esteja afeta a matéria, salvo se o Plenário rejeitá-los ou aprová-los com dispensa de parecer.

 

Art. 179 Em nenhuma hipótese a segunda discussão ocorrerá na mesma sessão que tenha ocorrido à primeira discussão.

 

Art. 180 Sempre que a pauta dos trabalhos incluir mais de uma proposição sobre o mesmo assunto, a discussão obedecerá à ordem cronológica de apresentação.

 

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica a projeto substitutivo do mesmo autor da proposição originária, o qual preferirá esta.

 

Art. 181 O adiamento da discussão de qualquer proposição dependerá da deliberação do Plenário e somente poderá ser proposto antes de iniciar-se a mesma. (Redação dada pela Resolução 298/1996)

 

§ 1º O adiamento aprovado será sempre por tempo determinado. (Redação dada pela Resolução 298/1996)

 

§ 2º Apresentados 2 (dois) ou mais requerimentos de adiamentos, será votado, de preferência, o que marcar menor prazo.

 

§ 3º Não se concederá adiamento de matéria que se ache em regime de urgência especial ou simples.

 

§ 4º O adiamento poderá ser motivado por pedido de vista, caso em que, se houver mais de um, a vista será sucessiva para cada um dos requerentes e pelo prazo máximo de 3 (três) dias para cada um deles.

 

Art. 182 O encerramento da discussão de qualquer proposição dar-se-á pela ausência de oradores, pelo decurso dos prazos regimentais ou por requerimento aprovado pelo Plenário.

 

Parágrafo único. Somente poderá ser requerido o encerramento da discussão após terem falado pelo menos 2 (dois) Vereadores favoráveis à proposição e 2 (dois) contrários, entre os quais o autor do requerimento, salvo desistência expressa.

 

CAPÍTULO II

DA DISCIPLINA DOS DEBATES

 

Art. 183 Os debates deverão realizar-se com dignidade e ordem, cumprindo ao Vereador atender às seguintes determinações regimentais:

 

I - falar de pé, exceto se se tratar do Presidente, e quando impossibilitado de fazê-lo requererá ao Presidente autorização para falar sentado;

 

II - dirigir-se ao Presidente ou à Câmara voltado para a Mesa, salvo quando responder a aparte;

 

III -  não usar da palavra sem a solicitar e sem receber consentimento do Presidente;

 

IV - referir-se ou dirigir-se a outro Vereador pelo tratamento de Excelência.

 

Art. 184 O Vereador a que for dada a palavra deverá inicialmente declarar a que título se pronuncia e não poderá: (Redação dada pela Resolução 298/1996)

 

I - usar da palavra com finalidade diferente do motivo alegado para a solicitar;

 

II - desviar-se da matéria em debate;

 

III - falar sobre matéria vencida;

 

IV - usar de linguagem imprópria;

 

V - ultrapassar o prazo que lhe competir;

 

VI - deixar de atender às advertências do Presidente.

 

Art. 185 O Vereador somente usará da palavra:

 

I - no Expediente, quando for para solicitar retificação ou impugnação de ata ou quando se achar regularmente inscrito;

 

II - para discutir matéria em debate, encaminhar votação ou justificar o seu voto;

 

III - para apartear, na forma regimental;

 

IV - para explicação pessoal;

 

V - para levantar questão de ordem ou pedir esclarecimento à Mesa;

 

VI - para apresentar requerimento verbal de qualquer natureza;

 

VII - quando for designado para saudar qualquer visitante ilustre.

 

Art. 186 O Presidente solicitará ao orador, por iniciativa própria ou a pedido de qualquer Vereador, que interrompa o seu discurso nos seguintes casos:

 

I - para leitura de requerimento de urgência;

 

II - para comunicações importantes à Câmara;

 

III - para recepção de visitantes;

 

IV - para votação de requerimento de prorrogação da sessão;

 

V - para atender a pedido de palavra “pela ordem”, sobre questão regimental.

 

Art. 187 Quando mais de 1 (um) Vereador solicitar a palavra simultaneamente, o Presidente concedê-la-á na seguinte ordem:

 

I - ao autor da proposição em debate;

 

II - ao relator do parecer em apreciação;

 

III - ao autor da emenda;

 

IV - alternadamente, a quem seja pró ou contra a matéria em debate.

 

Art. 188 Para o aparte ou interrupção do orador por outro para indagação ou comentário relativamente à matéria em debate, observar-se-á o seguinte:

 

I - o aparte deverá ser expresso em termos corteses e não poderá exceder a 3 (três) minutos;

 

II  não serão permitidos apartes paralelos, sucessivos ou sem licença expressa do orador;

 

III - não é permitido apartear o Presidente nem o orador que fala “pela ordem”, em explicação pessoal, para encaminhamento de votação ou para declaração de veto;

 

IV - o aparteante permanecerá de pé quando aparteia e enquanto ouve a resposta do aparteado.

 

Art. 189 Os oradores terão os seguintes prazos para uso da palavra:

 

I - 3 (três) minutos para apresentar requerimento de retificação ou impugnação de ata, falar “pela ordem”, apartear e justificar requerimento de urgência especial;

 

II - 5 (cinco) minutos para falar no Pequeno Expediente, encaminhar votação, justificar voto ou emenda e proferir explicação pessoal;

 

III -  5  (cinco) minutos para discutir  requerimento,  indicação,  redação  final, artigo isolado de proposição ou veto; (Redação dada pela Resolução nº 253/1991)

 

IV - 8 (oito) minutos para discutir projeto de decreto legislativo ou de resolução, processo de cassação de Vereador e parecer pela inconstitucionalidade ou ilegalidade do projeto; (Redação dada pela Resolução nº 253/1991)

 

V - 15 (quinze) minutos para falar no Grande Expediente e para discutir projeto de lei, proposta orçamentária, diretrizes orçamentárias, plano plurianual, prestação de contas e destituição de membro da Mesa. (Redação dada pela Resolução nº 253/1991)

 

Parágrafo único. Será permitido a cessão de tempo de um para outro orador.

 

CAPÍTULO III

DAS DELIBERAÇÕES

 

Art. 190 As deliberações do Plenário serão tomadas por maioria simples, sempre que não se exija a maioria absoluta ou a maioria de 2/3 (dois terços), conforme as determinações constitucionais, legais ou regimentais aplicáveis em cada caso.

 

Parágrafo único. Para efeito de quorum, computar-se-á a presença de Vereador impedido de votar.

 

Art. 191 A deliberação se realiza através da votação.

 

Parágrafo único. Considerar-se-á qualquer matéria em fase de votação a partir do momento em que o Presidente declarar encerrada a discussão.

 

Art. 192 O voto será sempre público nas deliberações da Câmara.

 

Parágrafo único. Nenhuma proposição de conteúdo normativo poderá ser objeto de deliberação durante sessão secreta.

 

Art. 193 Os processos de votação são 2 (dois): simbólico e nominal.

 

§ 1º O processo simbólico consiste na simples contagem de votos a favor ou contra a proposição, mediante convite do Presidente aos Vereadores para que permaneçam sentados ou se levantem, respectivamente.

 

§ 2º O processo nominal consiste na expressa manifestação de cada Vereador, pela chamada, sobre em que sentido vota, respondendo “sim” ou “não”, salvo quando se tratarem de votações através de cédulas em que essa manifestação não será extensiva.

 

Art. 194 O processo simbólico será a regra geral para as votações, somente sendo abandonado por impositivo legal ou regimental ou a requerimento aprovado pelo Plenário.

 

§ 1º Do resultado da votação simbólica qualquer Vereador poderá requerer verificação mediante votação nominal, não podendo o Presidente indeferi-la.

 

§ 2º Não se admitirá segunda verificação de resultado da votação.

 

§ 3º O Presidente, em caso de dúvida, poderá, de ofício, repetir a votação simbólica para a recontagem dos votos.

 

Art. 195 A votação será nominal nos seguintes casos:

 

I - eleição da Mesa ou destituição de membros da Mesa;

 

II - eleição ou destituição de membro de Comissão Permanente;

 

III - julgamento das contas do Município;

 

IV - perda de mandato de Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador; (Redação dada pela Resolução nº 253/1991)

 

V - apreciação de veto; (Redação dada pela Resolução nº 253/1991)

 

VI - requerimento de urgência especial;

 

VII - criação ou extinção de cargos, empregos ou funções da Câmara.

 

Parágrafo único. Na hipótese dos incisos I, III e IV o processo de votação será o indicado no art. 21, § 4º.

 

Art. 196 Uma vez iniciada a votação, somente se interromperá se for verificada a falta de número legal, caso em que os votos já colhidos serão considerados prejudicados.

 

Parágrafo único. Não será permitido ao Vereador abandonar o Plenário no curso da votação, salvo se acometido de mal súbito, sendo considerado o voto que já tenha proferido.

 

Art. 197 Antes de iniciar-se a votação, será assegurado a cada uma das bancadas partidárias, por um de seus integrantes, falar apenas uma vez para propor aos seus co-partidários a orientação quanto ao mérito da matéria.

 

Parágrafo único. Não haverá encaminhamento de votação quando se tratar da proposta orçamentária, das diretrizes orçamentárias, do plano plurianual, de julgamento das contas do Município, de processo cassatório ou de requerimento.

 

Art. 198 Qualquer Vereador poderá requerer ao Plenário que aprecie isoladamente determinadas partes do texto de proposição, votando-as em destaque para rejeitá-las ou aprová-las preliminarmente.

 

Parágrafo único. Não haverá destaque quando se tratar da proposta orçamentária, das diretrizes orçamentárias, do plano plurianual, de veto, julgamento das contas do Município e em quaisquer casos em que aquela providência se revele impraticável. (Redação dada pela Resolução nº 253/1991)

 

Art. 199 Terão preferência para votação às emendas supressivas e as emendas e substitutivos oriundos das Comissões.

 

Parágrafo único. Apresentadas 2 (duas) ou mais emendas sobre o mesmo artigo ou parágrafo, será admissível requerimento de preferência para a votação da emenda que melhor se adaptar ao projeto, sendo o requerimento apreciado pelo Plenário, independentemente de discussão.

 

Art. 200 Sempre que o parecer da Comissão for pela rejeição do projeto, deverá o Plenário deliberar primeiro sobre o parecer, antes de entrar na consideração do projeto.

 

Art. 201 O Vereador poderá, ao votar, fazer declaração de voto, que consiste em iniciar as razões pelas quais adota determinada posição em relação ao mérito da matéria.

 

Parágrafo único. A declaração só poderá ocorrer quando toda a proposição tenha sido abrangida pelo voto.

 

Art. 202 Enquanto o Presidente não haja proclamado o resultado da votação, o Vereador que já tenha votado poderá retificar o seu voto.

 

Art. 203 Proclamado o resultado da votação, poderá o Vereador impugná-lo perante o Plenário, quando daquela tenha participado Vereador impedido.

 

Art. 204 O Vereador presente à sessão no ato em que a matéria é declarada em votação não poderá escusar-se de votar, devendo, porém, abster-se, quando tiver ele próprio, cônjuge, parente afim e consangüíneo até o terceiro grau inclusive, manifesto interesse na deliberação, sob pena de nulidade da votação quanto o seu voto for decisivo. (Dispositivo incluído pela Resolução 305/1998)

(Redação dada pela Resolução nº 304/1998)

 

Parágrafo único. O Vereador que se considerar impedido de votar, nos termos do presente artigo, fará a devida comunicação ao Presidente, computando-se, todavia, sua presença para efeito de “quorum”. (Dispositivo incluído pela Resolução 305/1998)

 

Art. 205 Concluída a votação de projeto de lei, com emendas aprovadas, ou de projeto de lei substitutivo, será a matéria encaminhada à Comissão de  Legislação, Justiça e Redação Final, para adequar o texto à correção vernacular. (Redação dada pela Resolução 304/1998)

 

Parágrafo único. Caberá à Mesa a redação final dos projetos de decreto legislativo e de resolução.

 

Art. 206 A redação final discutida e votada depois de sua publicação, salvo se o Plenário a dispensar a requerimento de Vereador.

 

§ 1º Admitir-se-á emenda à redação final somente quando seja para despojá-la de obscuridade, contradição ou impropriedade lingüística.

 

§ 2º Aprovada a emenda, voltará a matéria à Comissão, para nova redação final.

 

§ 3º Se a nova redação final for rejeitada, será o projeto mais uma vez encaminhado à Comissão, que a reelaborará, considerando-se aprovada se contra ela não votar a maioria absoluta dos componentes da Edilidade.

 

Art. 207 Aprovado pela Câmara um projeto de lei, este será enviado ao Prefeito para sanção e promulgação ou veto, uma vez expedidos os respectivos autógrafos.

 

Parágrafo único. Os originais dos projetos de lei aprovados serão arquivados na Secretaria da Câmara. (Redação dada pela Resolução 298/1996)

 

CAPÍTULO IV

DA CONCESSÃO DE PALAVRA AOS CIDADÃOS EM SESSÕES E COMISSÕES

 

Art. 208 O cidadão que o desejar, poderá usar da palavra, opinando sobre qualquer proposição, inclusive as de iniciativa popular, sujeita à deliberação pelo Plenário, durante a sua primeira discussão, desde que se inscreva em lista especial junto à Secretaria da Câmara, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas. (Redação dada pela Resolução 299/1997)

(Redação dada pela Resolução nº 253/1991)

 

Parágrafo único. Ao se inscrever na Secretaria da Câmara, o interessado deverá apresentar o Título Eleitoral, fazer referência sobre qual proposição falará, bem como as de interesse público coletivo, não lhe sendo permitido abordar temas que não tenham sido expressamente mencionados na inscrição. (Redação dada pela Resolução 299/1997)

(Redação dada pela Resolução nº 253/1991)

 

Art. 209 Caberá ao Presidente da Câmara fixar o número de cidadãos que poderá fazer uso da palavra em cada sessão.

 

Art. 210 Ressalvada a hipótese de expressa determinação do Plenário em contrário, nenhum cidadão poderá usar a Tribuna da Câmara, nos termos deste Regimento, por período maior do que 10 (dez) minutos, sob pena de ter a palavra cassada.

 

Parágrafo único. Será igualmente cassada a palavra do cidadão que usar linguagem incompatível com a dignidade da Câmara.

 

Art. 211 O Presidente da Câmara promoverá ampla divulgação da pauta da Ordem do Dia das sessões do Legislativo, que deverá ser publicada com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas do início das sessões.

 

Art. 212 Qualquer associação de classe, clube de serviço ou entidade comunitária do Município poderá solicitar ao Presidente da Câmara que lhe permita emitir conceitos

ou opiniões, junto às Comissões do Legislativo, sobre projetos que nelas se encontrem para estudo.

 

Parágrafo único. O Presidente da Câmara enviará o pedido ao Presidente da respectiva Comissão, a quem caberá deferir ou indeferir o requerimento, indicando, se for o caso, dia e hora para o pronunciamento e seu tempo de duração.

 

TÍTULO VII

DA ELABORAÇÃO LEGISLATIVA ESPECIAL E DOS PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

 

CAPÍTULO I

DA ELABORAÇÃO LEGISLATIVA ESPECIAL

 

Seção I

Do Orçamento

 

Art. 213 Recebida do Prefeito a proposta orçamentária, dentro do prazo e na forma legal, o Presidente mandará publicá-la e distribuir cópia da mesma aos Vereadores, enviando-a a Comissão de Finanças e Orçamento nos 10 (dez) dias seguintes, para parecer.

 

Parágrafo único. No decêndio, os Vereadores poderão apresentar emendas à proposta, nos casos em que sejam permitidas, as quais serão publicadas na forma do art. 126.

 

Art. 214 A Comissão de Finanças e Orçamento pronunciar-se-á em 30 (trinta) dias, findos os quais, com ou sem parecer, a matéria será incluída como item único da Ordem do Dia da primeira sessão desimpedida. (Redação dada pela Resolução 304/1998)

 

Art. 215 Na primeira discussão poderão os Vereadores manifestar-se, no prazo regimental, conforme art. 189, V, sobre o projeto e as emendas, assegurando-se preferência ao relator do parecer da Comissão de Finanças e Orçamento e aos autores das emendas no uso da palavra.

 

Art. 216 Se forem aprovadas as emendas, dentro de 3 (três) dias a matéria retornará à Comissão de Finanças e Orçamento para incorporá-las ao texto, para o que disporá do prazo de 5 (cinco) dias.

 

Parágrafo único. Devolvido o processo pela Comissão, ou avocado a esta pelo Presidente, se esgotado aquele prazo, será reincluído em pauta imediatamente, para segunda discussão e aprovação do texto definitivo, dispensada a fase de redação final. (Redação dada pela Resolução nº 253/1991)

 

Art. 217 Aplicam-se as normas desta Seção à proposta do plano plurianual e das diretrizes orçamentárias.

 

Seção II

Das Codificações

 

Art. 218 Código é a reunião de disposições legais sobre a mesma matéria, de modo orgânico e sistemático, visando estabelecer os princípios gerais do sistema adotado e prover completamente a matéria tratada.

 

Art. 219 Os projetos de codificação, depois de apresentados em Plenário, serão distribuídos por cópia aos Vereadores e encaminhados à Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, observando-se para tanto o prazo de 10 (dez) dias.

 

§ 1º Nos 15 (quinze) dias subseqüentes, poderão os Vereadores encaminhar à Comissão emendas e sugestões a respeito.

 

§ 2º A critério da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, poderá ser solicitada assessoria de órgão de assistência técnica ou parecer de especialista na matéria, desde que haja recursos para atender à despesa específica, ficando nesta hipótese suspensa à tramitação da matéria.

 

§ 3º A Comissão terá 30 (trinta) dias para exarar parecer disposto nos arts. 75 e 76, no que couber, o processo se incluirá na pauta da Ordem do Dia mais próxima possível. (Redação pela Resolução 304/1998)

 

Art. 220 Na primeira discussão observar-se-á o disposto no § 2º do art. 176.

 

§ 1º Aprovado em primeira discussão, voltará o projeto à Comissão por mais 10 (dez) dias, para incorporação das emendas aprovadas. (Redação dada pela Resolução 298/1996)

 

§ 2º Ao atingir este estágio o projeto terá a tramitação normal dos demais projetos.

 

CAPÍTULO II

DOS PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

 

Seção I

Do Julgamento Das Contas

 

Art. 221 Recebido o parecer prévio do Tribunal de Contas, independentemente de leitura em Plenário, o Presidente fará distribuir cópia do mesmo, bem como do balanço anual, a todos os Vereadores, enviando o processo à Comissão de Finanças e Orçamento que terá 60 (sessenta) dias para apresentar ao Plenário seu pronunciamento, acompanhado do projeto de decreto legislativo, pela aprovação ou rejeição das contas. (Redação dada pela Resolução 319/2003)

(Redação dada pela Resolução nº 304/1998)

 

§ 1º Até 20 (vinte) dias depois do recebimento do processo, a Comissão de Finanças e Orçamento receberá pedidos escritos dos Vereadores solicitando informações sobre itens determinados da prestação de contas. (Redação dada pela Resolução 320/2003)

 

§ 2º Para responder aos pedidos de informações, a Comissão poderá realizar quaisquer diligências e vistorias externas, bem como, mediante entendimento prévio com o Prefeito, examinar quaisquer documentos existentes na Prefeitura.

 

Art. 222 O projeto de decreto legislativo apresentado pela Comissão de Finanças e Orçamento sobre a prestação de contas será submetido a uma única discussão e votação, assegurado aos Vereadores debater a matéria.

 

Parágrafo único. Não se admitirão emendas ao projeto de decreto legislativo.

 

Art. 223 Se a deliberação da Câmara for contrária ao parecer prévio do Tribunal de Contas, o projeto de decreto legislativo conterá os motivos da discordância.

 

Parágrafo único. A Mesa comunicará o resultado da votação ao Tribunal de Contas do Estado ou órgão equivalente.

 

Art. 224 Nas sessões em que se devam discutir as contas do Município, o Expediente se reduzirá a 30 (trinta) minutos e a Ordem Dia será  destinada exclusivamente à matéria.

 

Seção II

Do Processo De Perda Do Mandato

 

Art. 225 A Câmara processará o Vereador pela prática de infração político- administrativa definida na legislação incidente, observadas as normas adjetivas, inclusive quorum, estabelecidas nessa mesma legislação.

 

Parágrafo único. Em qualquer caso, assegurar-se-á ao acusado plena defesa.

 

Art. 226 O julgamento far-se-á em sessão ou sessões extraordinárias para esse efeito convocadas.

 

Art. 227 Quando a deliberação for no sentido de culpabilidade do acusado, expedir-se-á decreto legislativo de perda do mandato, do qual se dará notícia à Justiça Eleitoral.

 

Seção III

Da Convocação Dos Secretários Municipais

 

Art. 228 A Câmara poderá convocar os Secretários Municipais ou ocupantes de cargos da mesma natureza, para prestarem informações sobre a Administração Municipal, sempre que a medida se faça necessária para assegurar a fiscalização apta do Legislativo sobre o Executivo.

 

Art. 229 A convocação deverá ser requerida, por escrito, por qualquer Vereador ou Comissão, devendo ser discutida e aprovada pelo Plenário.

 

Parágrafo único. O requerimento deverá indicar, explicitamente, o motivo da convocação e as questões que serão propostas ao convocado.

 

Art. 230 Aprovado o requerimento, a convocação se efetivará mediante ofício assinado pelo Presidente, em nome da Câmara, indicando dia e hora para o comparecimento, e dando ao convocado a ciência do motivo de sua convocação.

 

Art. 231 Aberta à sessão, o Presidente da Câmara exporá ao Secretário Municipal, que se assentará à sua direita, os motivos da convocação e, em seguida concederá a palavra aos oradores inscritos com a antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, para as indagações que desejarem formular, assegurada a preferência ao Vereador proponente da convocação ou ao Presidente da Comissão que a solicitou.

 

§ 1º O Secretário Municipal poderá incumbir assessores, que o acompanhem na ocasião, de responder às indagações.

 

§ 2º O Secretário Municipal, ou o assessor, não poderá ser aparteado na sua exposição.

 

Art. 232 Quando nada mais houver a indagar ou a responder, ou quando escoado o tempo regimental, o Presidente encerrará a sessão, agradecendo ao Secretário Municipal, em nome da Câmara, o comparecimento.

 

Art. 233 A Câmara poderá optar pelo pedido de informações ao Prefeito por escrito, caso em que o ofício do Presidente da Câmara será redigido contendo  os quesitos necessários à elucidação dos fatos.

 

Parágrafo único. O Prefeito deverá responder às informações solicitadas, observando o prazo indicado na Lei Orgânica do Município, ou se esta for omissa, o prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por outro tanto, por solicitação daquele. (Redação dada pela Resolução 298/1996)

 

Art. 234 Sempre que o Prefeito se recusar a prestar informações à Câmara, quando devidamente solicitado, o autor da proposição deverá produzir denúncia para efeito da cassação do mandato do infrator.

 

Seção IV

Do Processo Destituitório

 

Art. 235 Sempre que qualquer Vereador propuser a destituição de membro de Mesa, o Plenário, conhecendo da representação, deliberará, preliminarmente, em face da prova documental oferecida por antecipação pelo representante, sobre o processamento da matéria.

 

§ 1º Caso o Plenário se manifeste pelo processamento da representação, autuada a mesma pelo Secretário, o Presidente ou o seu substituto legal, se for ele o denunciado, determinará a notificação do acusado para oferecer defesa no prazo de 15 (quinze) dias e arrolar testemunhas até o máximo de 3 (três), sendo-lhe enviada cópia da peça acusatória e dos documentos que a tenham instruído.

 

§ 2º Se houver defesa, quando esta for anexada aos autos, com os documentos que a acompanharem, o Presidente mandará notificar o representante para confirmar a representação ou retirá-la no prazo de 5 (cinco) dias.

 

§ 3º Se não houver defesa, ou, se havendo, o representante confirmar a acusação, será sorteado relator para o processo e convocar-se-á sessão extraordinária para a apreciação da matéria, na qual serão inquiridas as testemunhas de defesa e de acusação, até o máximo de 3 (três) para cada lado.

 

§ 4º Não poderá funcionar como relator qualquer membro da Mesa.

 

§ 5º Na sessão, o relator, que se assessorará de servidor da Câmara, inquirirá as testemunhas perante o Plenário, podendo qualquer Vereador formular-lhes perguntas do que se lavrará assentada.

 

§ 6º Finda a inquirição, o Presidente da Câmara concederá 30 (trinta) minutos, para se manifestarem individualmente o representante, o acusado e o relator, seguindo-se a votação da matéria pelo Plenário.

 

§ 7º Se o Plenário decidir, por 2/3 (dois terços) de votos dos Vereadores, pela destituição, será elaborado projeto de resolução pelo Presidente da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final.

 

TÍTULO VIII

DO REGIMENTO INTERNO E DA ORDEM REGIMENTAL

 

CAPÍTULO I

DAS QUESTÕES DE ORDEM E DOS PRECEDENTES

 

Art. 236 As interpretações de disposições do Regimento feitas pelo Presidente da Câmara, em assuntos controversos, desde que o mesmo assim o declare perante o Plenário, de ofício ou a requerimento de Vereador, constituirão precedentes regimentais.

 

Art. 237 Os casos não previstos neste Regimento serão resolvidos soberanamente pelo Plenário, cujas decisões se considerarão ao mesmo incorporadas.

 

Art. 238 Questão de ordem é toda dúvida levantada em Plenário quanto à interpretação e à aplicação do Regimento.

 

Parágrafo único. As questões de ordem devem ser formuladas com clareza e com a indicação precisa das disposições regimentais que se pretende elucidar, sob pena de o Presidente as repelir sumariamente.

 

Art. 239 Cabe ao Presidente resolver as questões de ordem, não sendo lícito a qualquer Vereador opor-se à decisão, sem prejuízo de recurso ao Plenário. (Redação dada pela Resolução 298/1996)

 

§ 1º O recurso será encaminhado à Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, para parecer.

 

§ 2º O Plenário, em face do parecer, decidirá o caso concreto, considerando-se a deliberação como prejulgado.

 

Art. 240 Os precedentes a que se referem os arts. 236, 238 e 239 serão registrados em livro próprio, para aplicação aos casos análogos, pelo Secretário da Mesa.

 

CAPÍTULO II

DA DIVULGAÇÃO DO REGIMENTO E DE SUA REFORMA

 

Art. 241 A Secretaria da Câmara fará reproduzir periodicamente este Regimento, enviando cópias à Biblioteca Municipal, ao Prefeito, ao Governador do Estado, ao Presidente da Assembléia Legislativa, a cada um dos Vereadores e às instituições interessadas em assuntos municipais.

 

Art. 242 Ao fim de cada ano legislativo a Secretaria da Câmara, sob a orientação da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, elaborará e publicará separata a este Regimento, contendo as deliberações regimentais tomadas pelo Plenário, com eliminação dos dispositivos revogadas e os precedentes regimentais firmados.

 

Art. 243 Este Regimento Interno, somente poderá ser alterado, reformado ou substituído pelo voto da maioria absoluta dos membros da Edilidade mediante proposta:

 

I - de 1/3 (um terço), no mínimo, dos Vereadores;

 

II - da Mesa;

 

III - de uma das Comissões da Câmara.

 

TÍTULO IX

DA GESTÃO DOS SERVIÇOS INTERNOS DA CÂMARA

 

Art. 244 Os serviços administrativos da Câmara incumbem à sua Secretaria e reger-se-ão por ato regulamentar próprio baixado pelo Presidente.

 

Art. 245 As determinações do Presidente à Secretaria sobre expediente serão de ordem de serviço e as instruções aos servidores sobre o desempenho de suas atribuições constarão de portarias.

 

Art. 246 A Secretaria fornecerá aos interessados, no prazo de 15 (quinze) dias, as certidões que tenham requerido ao Presidente, para defesa de direitos e esclarecimentos de situações de interesse pessoal, bem como preparará os expedientes de atendimento às requisições judiciais, independentemente de despacho, no prazo de 5 (cinco) dias.

 

Art. 247 A Secretaria manterá os registros necessários aos serviços da Câmara.

 

§ 1º São obrigatoriedades as seguintes pastas: (Redação dada pela Resolução nº 377/2018)

 

I - Pasta de atas das sessões; (Redação dada pela Resolução nº 377/2018)

 

II - Pasta de atas das reuniões das Comissões Permanentes; Nota (Redação dada pela Resolução nº 377/2018)

 

III – revogado; (Dispositivo revogado pela Resolução 338/2009)

 

IV - revogado; (Dispositivo revogado pela Resolução 338/2009)

 

V - revogado; (Dispositivo revogado pela Resolução 338/2009)

 

VI - revogado; (Dispositivo revogado pela Resolução 338/2009)

 

VII - Pasta de termos de posse de servidores; (Redação dada pela Resolução nº 377/2018)

 

VIII - revogado; (Dispositivo revogado pela Resolução 338/2009)

 

IX - revogado; (Dispositivo revogado pela Resolução 338/2009)

 

X – Livro de protocolo. (Dispositivo revogado pela Resolução nº 377/2018)

(Dispositivo incluído pela Resolução nº 298/1996)

 

XI – Pasta de atas de assuntos de Interesse Público; (Dispositivo incluído pela Resolução nº 377/2018)

 

XII – Pasta de atas Audiências Públicas; (Dispositivo incluído pela Resolução nº 377/2018)

 

§ 2º É obrigatório o livro de protocolo. (Redação dada pela Resolução nº 377/2018)

 

§ 3° Os registros das atas descritos nos incisos do parágrafo primeiro do artigo 247, serão em pastas de A a Z, que  conterá  no  máximo  200  (duzentos)  folhas, digitalizadas e impressas, que serão abertas, rubricadas e encerradas pelo Presidente, Secretário (a) da Mesa, um Membro da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final e Diretor (a) Administrativo (a). (Dispositivo incluído pela Resolução nº 377/2018)

 

§ 4° Os registros e arquivos de atas serão efetuados em meio magnético e arquivados com cópia de segurança. (Dispositivo incluído pela Resolução nº 377/2018)

 

Art. 248 Os papéis da Câmara serão confeccionados no tamanho oficial e timbrados com símbolo identificativo, conforme ato da Presidência.

 

Art. 249 As despesas da Câmara, dentro dos limites das disponibilidades orçamentárias consignadas no orçamento do Município e dos créditos adicionais, serão ordenados pelo Presidente da Câmara.

 

Art. 250 A movimentação financeira dos recursos orçamentários da Câmara será efetuada em instituições financeiras oficiais, cabendo à Tesouraria movimentar os recursos que lhe forem liberados.

 

Art. 251 revogado. (Dispositivo revogado pela Resolução 338/2009)

 

Art. 252 A contabilidade da Câmara encaminhará as suas demonstrações até o dia 15 (quinze) de cada mês, para fins de incorporação à contabilidade central da Prefeitura.

 

Art. 253 No período de 15 de abril a 13 de junho de cada exercício, na Secretaria da Câmara e no horário de seu funcionamento, as contas do Município ficarão à disposição dos cidadãos para exame e apreciação, na forma estabelecida na Lei Orgânica Municipal.

 

TÍTULO X

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

 

Art. 254 A publicação dos expedientes da Câmara observará o disposto em ato normativo a ser baixado pela Mesa.

 

Art. 255 Nos dias de sessão deverão estar hasteadas, no edifício e no recinto do Plenário, as bandeiras do País, do Estado e do Município, observada a legislação federal.

 

Art. 256 Revogado. (Dispositivo revogado pela Resolução nº 376/2018)

 

Art. 257 Para os prazos previstos neste Regimento serão computados somente os dias úteis. (Redação dada pela Resolução 321/2003)

 

Art. 258 À data de vigência deste Regimento ficarão prejudicados quaisquer projetos de resolução em matéria regimental e revogados todos os precedentes firmados sob o império do Regimento anterior.

 

Art. 259 Fica mantido, na sessão legislativa em curso, o número de membros da Mesa e das Comissões Permanentes.

 

Art. 260 Moção é a proposição em que o Vereador sugere a manifestação da Câmara sobre determinado assunto, apelando, aplaudindo, protestando ou repudiando. (Dispositivo incluído pela Resolução nº 300/1998)

 

Art. 261 Recebido o parecer, será a Moção incluída na Ordem do Dia, para discussão e votação única; aprovada será transmitida à pessoa a quem de direito indicada, por meio de ofício da Presidência da Câmara, no qual deve constar o nome do Vereador que apresentou. (Dispositivo incluído pela Resolução nº 300/1998)

 

Art. 262 Este Regimento, alterado pelas Resoluções nºs: 253/91, de 02/12/91; 275/94, de 17/02/94; 286/95, de 15/03/95; 291/95, de 26/06/95, 297/96, de 20/11/96; 298/96, de 04/12/96; 299/97 de 07/05/97; 300/98 de 20/05/98; 301/98 de 16/09/98; 302/98 de 25/11/98; 303/98 de 25/11/98; 304/98 de 25/11/98; 305/98 de 25/11/98; 306/98, de 10/12/98; 311, de 04/09/2002; 312, de 18/09/2002; 313, de 22/11/2002; 314, de 19/02/2003; 315, de 03/04/2003; 316, de 07/05/2003; 317, de 07/05/2003; 318, de 07/05/2003;  319, de 21/05/2003;  320, de 18/06/2003;  321, de 18/06/2003; 325, de 05/08/2004;  330, de 19/02/2009; 331, de 19/02/2009; 337, de 03/12/2009; 338, de 17/12/2009; 375, de 21/06/2018;  376, de 06/07/2018 e 377, de 07/08/2018; entra em vigor na data de sua publicação, revogadas outras disposições em contrário.

 

Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.

 

Boa Esperança-ES, 29 de novembro de 1990.

 

EMERSON DA ROCHA VERLY

PRESIDENTE

 

REGISTRADA E PUBLICADA NA DATA SUPRA

 

ANTONIO DE ASSIS MILANEZ

SECRETÁRIO

 

Este texto não substitui o original publicado e arquivado na Câmara Municipal de Boa Esperança.

 

ÍNDICE

 

TÍTULO I

Da Câmara Municipal

CAPÍTULO I

Das Funções da Câmara (arts. 1º a 6º).

CAPÍTULO II

Da Sede da Câmara (arts. 7º a 9º).

CAPÍTULO III

Da Instalação da Câmara (arts. 10 a 18).

 

TÍTULO II

Dos Órgãos da Câmara Municipal

CAPÍTULO I

Da Mesa da Câmara

SEÇÃO I

Da Formação da Mesa e de suas Modificações (arts. 19 a 30).

SEÇÃO II

Da Competência da Mesa (arts. 31 a 35).

SEÇÃO III

Das atribuições Específicas dos Membros da Mesa (arts. 36 a 42).

CAPÍTULO II

Do Plenário (arts. 43 e 44).

CAPÍTULO III

Das Comissões

SEÇÃO I

Da Finalidade das Comissões e de suas Modalidades (arts. 45 a 55).

SEÇÃO II

Da Formação das Comissões e de suas Modificações (arts. 56 a 62).

 

SEÇÃO III

Do Funcionamento das Comissões Permanentes (arts. 63 a 76).

SEÇÃO IV

Da Competência das Comissões Permanentes (arts. 77 a 84).

 

TÍTULO III

Dos Vereadores

CAPÍTULO I

Do Exercício da Vereança (arts. 85 a 88).

 

CAPÍTULO II

Da Interrupção e da Suspensão do Exercício da Vereança e das Vagas (arts. 89 a 93).

CAPÍTULO III

Da Liderança Parlamentar (arts. 94 a 97).

CAPÍTULO IV

Das incompatibilidades e dos Impedimentos (arts. 98 e 99).

CAPÍTULO V

Da Remuneração dos Agentes Políticos (arts. 100 a 106).

 

TÍTULO IV

Das Proposições e da sua Tramitação

CAPÍTULO I

Das Modalidades de Proposição e de sua Forma (arts. 107 a 112).

CAPÍTULO II

Das Proposições em Espécie (arts. 113 a 123).

CAPÍTULO III

Da Apresentação e da Retirada da Proposição (arts. 124 a 132).

CAPÍTULO IV

Da Tramitação das Proposições (arts. 133 a 145).

TÍTULO V

Das Sessões da Câmara

CAPÍTULO I

Das Sessões em Geral (arts. 146 a 155).

CAPÍTULO II

Das Sessões Ordinárias (arts. 156 a 168).

CAPÍTULO III

Das Sessões Extraordinárias (arts. 169 e 170).

CAPÍTULO IV

Das Sessões Solenes (art. 171)

 

TÍTULO VI

Das Discussões e das Deliberações

CAPÍTULO I

Das Discussões (arts. 172 a 182).

CAPÍTULO II

Da Disciplina dos Debates (arts. 183 a 189).

CAPÍTULO III

Das Deliberações (arts. 190 a 207).

CAPÍTULO IV

Da Concessão de Palavra aos Cidadãos em Sessões e Comissões (arts. 208 a 212).

TÍTULO VII

Da Elaboração Legislativa Especial e dos Procedimentos de Controle

CAPÍTULO I

Da Elaboração Legislativa Especial

SEÇÃO I

Do Orçamento (arts. 213 a 217).

SEÇÃO II

Das Codificações (arts. 218 a 220).

CAPÍTULO II

Dos Procedimentos de Controle

SEÇÃO I

Do Julgamento das Contas (arts. 221 a 224).

SEÇÃO II

Do Processo de Perda de Mandato (arts. 225 a 227).

SEÇÃO III

Da Convocação dos Secretários Municipais (arts. 228 a 234).

SEÇÃO IV

Do Processo Destituitório (art. 235)

 

TÍTULO VIII

Do Regimento Interno e da Ordem Regimental

CAPÍTULO I

Das Questões de Ordem e dos Precedentes (arts. 236 a 240).

CAPÍTULO II

Da Divulgação do Regimento e de sua Reforma (arts. 241 a 243).

 

TÍTULO IX

Da Gestão dos Serviços Internos da Câmara (arts. 244 a 253).

 

TÍTULO X

Disposições Gerais e Transitórias (arts. 254 a 260).

 

HOMENAGEM

 

A Câmara Municipal de Boa Esperança-ES homenageia aos Vereadores que compuseram a primeira Legislatura, que se instalou em 31/01/67 e funcionou até 31/01/71. São eles:

 

• Emerson da Rocha Verly (PRESIDENTE)

 

• Aurelino José Cyprestes (VICE-PRESIDENTE)

 

• David Covre (SECRETÁRIO)

 

• Jacomias Martins Costa

 

• Ormindo Bernadino dos Santos

 

• Orestes Belique ( IN MEMORIAN )

 

• Lacide Ribeiro França

 

• Constantino Rodrigues

 

• Valter Santos (IN MEMORIAN)